Cléber Machado fala sobre ‘constrangimento’ e respeito a Luan em votação de Craque do Jogo

Meia do Corinthians entrou no terço final do segundo tempo na vitória sobre o Athletico após quatro jogos sem sequer entrar em campo

Luan
Luan entrou em campo após quatro jogos no banco de reservas (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Com o gol marcado por Roni no começo do segundo tempo, o Corinthians venceu o Athletico Paranaense por 1 a 0, na Arena da Baixada, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, a partida foi marcada também por Luan vencendo a votação popular para o prêmio Craque do Jogo. O meia corintiano entrou aos 30 do segundo tempo. Na transmissão da Globo comandada por Cléber Machado, o narrador criticou os votos do público no jogador.

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- Eu entendo o torcedor ficar, às vezes, bravo com algum jogador. Às vezes, a gente acha que é bom humor, mas, às vezes, é meio constrangedor. Às vezes passa um pouco, eu acho… O voto é livre, cada um vota em quem acha que tem que votar, mas acho que o Luan não merece. Enfim… Cada qual com a sua consciência eleitoral - começou o locutor.

- Faz parte da vida do Luan e do jogador o esforço para melhorar, mas nem sempre a fase é boa. 'Ah, mas a fase não é boa faz tempo'. Ele está incomodado por não entrar, mas a gente não ouve falar que está brigando, tumultuando o ambiente, está na dele. Parece um pouco cruel demais pegar no pé do cara todo jogo - pontuou Cléber Machado.

Os comentaristas Caio Ribeiro e Walter Casagrande também comentaram a ação. Para Caio, o gesto é uma espécie de 'perseguição'. Ele ainda completa afirmando que parte dos votos pode representar a vontade da torcida em ver Luan recebendo mais oportunidades.

- Eu não gosto desse tipo de perseguição, mas tenho recebido muitas mensagens de torcedores corintianos que dizem que parte desses votos são porque querem que o Luan tenha novas oportunidades, que estão querendo vê-lo novamente agora que o Corinthians evoluiu coletivamente, está propondo mais o jogo, acham que o Luan pode ser melhor aproveitado - disse o ex-jogador.

- Seja como for, elogio ou crítica, a mudança tem que partir do atleta, ele tem que se sentir incomodado por ficar no banco, ele que não pode ficar satisfeito com o banco. Potencial para jogar mais ele tem - completou Caio.

Casagrande, classificou a eleição como uma ironia.

- Acho que é ironia mesmo. Acontece toda hora desde lá atrás e nunca ninguém falou que era protesto. Só semana passada que começaram a falar isso. Acho que é ironia mesmo - afirmou.

O resultado positivo garantiu a segunda vitória consecutiva do Corinthians, que entra no G-6.

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