Bélgica quer seguir batendo recordes para provar que não é só fama

Melhor campanha na primeira fase e os nove gols marcados são inéditos para a equipe comandada por Roberto Martínez, que quer o título mudial para afastar desconfiança

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Belgica somou três pontos e marcou nove gols na primeira fase da Copa do Mundo de 2018 (AFP)

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Classificada para as oitavas de final a Bélgica é uma das grandes favoritas para a conquista da Copa do Mundo. A equipe comandada por Roberto Martínez vai em busca da vitória contra o Japão, para seguir sonhando com o título inédito e se firmar definitivamente no cenário internacional como uma gigante potência. Neste início de competição, os Red Devils já realizaram alguns grandes feitos e querem continuar quebrando recordes.

Apesar de ter participado de muitas Copas do Mundo, treze contando com esta, a Bélgica não é uma seleção de tradição, tendo como feitos mais marcantes um vice-campeonato da Eurocopa em 1980 e um terceiro lugar na Euro de 1972. Em 2018, a seleção capitaneada por Eden Hazard quer bater a principal marca da equipe em uma Copa do Mundo, que foi um quarto lugar conquistado no Mundial de 1986, período onde a Bélgica teve uma de suas melhores gerações que contava com grande nomes do futebol, como Jean Marie-Pfaff, eleito melhor goleiro do mundo 1987.


Se manter o ritmo que emplacou na primeira fase do torneio, fatalmente os belgas chegarão longe na competição. Os Red Devils terminaram os primeiros jogos com a melhor campanha da competição, o que jamais havia acontecido. Outro recorde da própria seleção foi a quantidade de gols feitos na primeira fase do torneio. Nesta Copa os Red Devils já marcaram nove gols, três a mais do que a marca anterior, que era de seis, conquistada no Mundial de 2002. O saldo de gols pró de 2018 só perde inclusive para 1986 durante a Copa inteira, quando disputou sete partidas.

Outra marca que pode ser batida ainda nesta edição do torneio é da artilharia da seleção em Copas. Nos mundiais de 1998 e 2002, o ex-atacante e treinador da seleção belga em 2014, Marc Wilmots marcou 5 gols e lidera o ranking até aqui de maior goleador da equipe na competição. No entanto, a marca pode ser ultrapassada já na próxima rodada, isso porquê Romelu Lukaku já tem quatro gols na Copa de 2018, e se o centroavante manter a média de dois gols por jogo, marcados contra Panamá e Tunísia, se torna o primeiro da lista.

Em 2014, a Bélgica ganhou muita notoriedade, devido a presença de ótimos jogadores no elenco principal, que no papel era uma das melhores equipes. No entanto, não teve boas atuações e foi eliminado na quartas de final da competição. De lá pra cresceu a ironia da "ótima geração belga". Quatro anos mais tarde, e mais experientes, os europeus, que além de Hazard e Lukaku, tem outros nomes como Courtois, De Bruyne e Mertens, tem a missão de ganhar o título mundial para afastar as críticas e provar que a geração é sim a melhor do país na história.

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