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Análise: João Fonseca chegou com tudo ao circuito em 2025

Aos 19 anos, número 1 do Brasil vai chegar ao 24º lugar do ranking na segunda-feira

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Gustavo Loio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 01/11/2025
07:20
Atualizado há 0 minutos
João Fonseca beija o troféu do ATP 500 da Basileia, na Suíça
imagem cameraJoão Fonseca beija o troféu do ATP 500 da Basileia, na Suíça (Foto Fabrice COFFRINI / AFP)

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João Fonseca costuma usar, antes das partidas, a expressão 'vamos com tudo'. E, de fato, o número 1 do Brasil, que era o 113º do mundo no início de 2025 e vai terminar no top 30, colecionou feitos nessa que foi sua primeira temporada completa como profissional.

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O pupilo do técnico Guilherme Teixeira virou o ano em Canberra, onde venceu o Challenger, na quadra rápida, que começou em 30 de dezembro. Ali, foram cinco vitórias, a maior delas (em termos de ranking) contra o britânico Jacob Fearnley (99º).

No torneio seguinte, veio o maior triunfo (até aqui) da carreira do carioca: contra o russo Andrey Rublev, então nono do mundo (vídeo abaixo). Aquele resultado foi um cartão de visitas impressionante do jovem brasileiro, então com 18 anos, que furou o qualifying do torneio, vencendo três partidas. Desde o início do ranking da ATP (em 1973), ele se tornou o mais jovem a ganhar de um top 10 no Aberto da Austrália.

No mês seguinte, o carioca se tornou o mais jovem do país a vencer um ATP. O feito foi no 250 de Buenos Aires, no saibro, ao superar, na decisão, o anfitrião Francisco Cerúndolo (28º). Na campanha, o campeão também deixou pelo caminho outros três argentinos (o único estrangeiro foi o sérvio Laslo Djere, na semifinal).

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O título na capital argentina levou o brasileiro da 99ª à 68ª posição no ranking. No mês seguinte, o filho famoso do casal Roberta a Christiano Fonseca triunfou no Challenger de Phoenix, nos EUA, onde conquistou uma vitória contra top 50 (o alemão Jan-Lennard Struff, 48º). A vítima na final foi o cazaque Alexander Bublik (82º e 16º).

Se em 2024, em Masters 1000, o brasileiro só jogou um torneio (em Madri, alcançando a segunda rodada), neste ano ele só não disputou em Monte Carlo, em abril, e Xangai, em outubro (somando oito triunfos e oito derrotas). E teve como melhor resultado, em eventos desse nível, a terceira rodada de Miami, em março, e de Cincinnati, em agosto. Ambos em quadra rápida.

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Em relação aos Grand Slams, o número 1 do Brasil entrou direto nas chaves principais de Roland Garros (65º), Wimbledon (54º) e do US Open (45º), alcançando a terceira rodada nos dois primeiros. Na grama britânica, aliás, o pupilo de Guilherme Teixeira se tornou o primeiro do país em 15 anos a vencer dois jogos. Outra marca relevante do carioca nesse nível de torneio: foram quatro estreias sem perder sets.


No início de setembro, em Atenas, na Grécia, João Fonseca foi fundamental na classificação brasileira, vencendo as duas partidas de simples. A última delas foi contra ninguém menos que Stefanos Tsitsipas, ex-top 3 e então 27 do mundo, dando início a uma verdadeira festa na quadra grega (vídeo abaixo):

No dia 26 de outubro, o número 1 do Brasil fechou com chave de ouro a temporada, conquistando o ATP 500 da Basileia, na Suíça. A façanha veio com vitória sobre o espanhol Alejandro Davidovich Fokina (18º).


Outros feitos de João Fonseca em 2025

- Entrada no top 100 (em 27 de janeiro)
- Entrada no top 70 (em 17 de fevereiro)
- Entrada no top 60 (em 31 de março)
- Entrada no top 50 (em 14 de julho)
- Entrada no top 40 e top 30 (em 27 de outubro)
- Terceiro melhor ranking da história do pais (24º, no dia 3 de novembro)
- Duas finais de ATP sem perder sets
- Quatro estreias de Grand Slams sem perder sets
- Primeira vitória na grama na carreira
- Primeiro brasileiro desde 2010 a chegar à terceira rodada de Wimbledon
- Vítima 'favorita': britânico Jacob Fearnley (derrotado em Canberra, Indian Wells e Wimbledon)

João Fonseca com a taça do ATP de Buenos Aires (foto: Luis ROBAYO / AFP)
João Fonseca com a taça do ATP de Buenos Aires (foto: Luis ROBAYO / AFP)

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