Brasil chega a 200 medalhas paralímpicas no atletismo; veja destaques e quadro de medalhas
Brasil também chegou a marca de 70 medalhas em Paris 2024, nesta sexta-feira (6)
O nono dia de competições das Paralimpíadas de Paris 2024 chegou ao fim, e o Lance! mostra para você os destaques, incluindo as medalhas do Brasil e as performances dos nossos atletas nas demais modalidades.
Atletismo
Thiago Paulino conquistou a medalha de prata no arremesso de peso das Paralimpíadas de Paris nesta sexta-feira (6). Competindo na classe F57 (competem sentados - sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações), ele atingiu a marca de 15,06m e ficou em segundo lugar. Com o pódio de Thiago, o Brasil chegou a marca de 200 medalhas no atletismo em Paralimpíadas. Além disso, a medalha também foi a 70ª do país em Paris 2024.
Zileide Cassiano conquistou a medalha de prata para o Brasil no salto em distância da classe T20 (atletas de pista com deficiência intelectual). A atleta brasileira garantiu sua melhor marca logo no primeiro salto, alcançando 5,76 metros.
A brasileira Keyla Barros conquistou a medalha de bronze nos 1500m - T2, para atletas com deficiência visual. A piauiense terminou na terceira colocação com o tempo de 4min29s40, quebrado o recorde continental, que era da própria Keyla.
Izabel Campos terminou a final do arremesso de peso, disputada pela classe F11 e F12 (atletas com deficiência visual), na sexta e última colocação. A medalha de ouro ficou com Assunta Legnante, que atingiu a marca de 14.54m em sua quarta tentativa.
O fluminense Ricardo Mendonça, o paulista Christian Gabriel e o maranhense Bartolomeu Chaves avançaram para a final dos 200m T37 (paralisados cerebrais). Christian correu em 23s05 e fez o melhor tempo das eliminatórias. Ricardo, com 23s51, avançou em quinto, e Bartolomeu, com 23s53, em sexto. A final acontece às 5h36 (horário de Brasília) deste sábado (7).
O paraense Alan Fonteles terminou na quinta colocação na final dos 400m T62 (amputados de membros inferiores com prótese) com o tempo de 50s30.
A capixaba Lorraine Aguiar e a potiguar Clara Daniele não conseguiram a classificação para a final dos 200m T12 (deficiência visual).
O gaúcho Aser Ramos avançou à final dos 100m T36 (paralisia cerebral). Ele fez o tempo de 12s45 e se classificou com a sétima melhor marca das eliminatórias. A final acontece às 5h43 (horário de Brasília) deste sábado (7).
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Natação
Talisson Glock venceu os 400m livres S6 e conquistou a segunda medalha de ouro consecutiva na modalidade em Paralimpíadas. Com amplo domínio, o brasileiro finalizou a prova em 4min49s55, bateu o recorde das Américas e tornou-se bicampeão paralímpico.
Gabriel Bandeira fez história nas Paralimpíadas de Paris 2024 ao conquistar sua terceira medalha na competição. O nadador brasileiro conquistou a medalha de prata e bateu o recorde das Américas na final dos 100 metros borboleta (classe S14).
Lídia Cruz conseguiu conquistar a medalha de prata nos 50m livres, mas foi desclassificada ao fim da prova. Ela acabou queimando a largada saindo antes das adversárias e teve a conquista invalidada.
Laila Suzigan competiu nos 400m livre (S6) e finalizou a prova com 5min33s02, ficando 11s66 atrás da terceira colocada.
Nos 50m borboleta (S5), Esthefany ficou na oitava colocação com o tempo de 50s02.
Ciclismo
Lauro Chaman terminou a prova do ciclismo de estrada C4-5 na quinta colocação. Chaman completou os quase cem quilômetros do circuito do ciclismo de estrada no tempo de 2h25m58s, terminando cerca de 7 minutos atrás do ucraniano Yehor Dementev que ficou com o ouro.
Judô
Alana Almeida conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil no judô nas Paralimpíadas de Paris 2024. A brasileira conquistou o bicampeonato paralímpico na categoria até 70 kg da classe J2
Brenda de Freitas conquistou a medalha de prata no judô até 70kg na classe J1, destinada a atletas cegos totais ou com pouca percepção de luz, em um combate marcado pela interferência da arbitragem de vídeo.
Os brasileiros Lucia Araújo e Harlley Arruda perderam, em suas respectivas categorias, a decisão pela medalha de bronze do judô. Lucia Araújo perdeu para a espanhola Marta Payno na decisão da repescagem no judô feminino até 57kg classe J2, que é feita para competidores com deficiência visual, mais especificamente aqueles com uma visão mais próxima do normal em comparação com a categoria "J1", que abrange atletas completamente cegos. Na classificação J2, os atletas possuem algum nível de percepção visual, podendo distinguir formas, luzes e cores, mas com limitações significativas.
Já Harlley Arruda também foi derrotado na decisão pela medalha de bronze no judô. O brasileiro disputa a categoria até 70kg da classe J1, para atletas cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância.
Esgrima
Todos os brasileiros foram eliminados no torneio individual por espada da esgrima em cadeira de rodas das Paralimpíadas e o Brasil chegou ao quarto seguido sem medalha na modalidade. O último derrotado hoje (6) foi Jovane Guissone, que havia conquistado medalha em Tóquio 2020.
Halterofilismo
Maria Fátima de Castro conquistou a medalha de bronze no halterofilismo da categoria até 67kg ao conseguir levantar 133 kg. O resultado garantiu à Maria o recorde das Américas. A melhor marca continental anterior era da mexicana Amalia Perez Vazques, que suportou 132 kg em junho deste ano, na etapa da Copa do Mundo na Geórgia.
Na disputa do masculino até 80 kg, o paraibano Ailton Souza ficou na última colocação da disputa.
Confira o quadro de medalhas
1º - China - 83 ouros 64 pratas 41 bronzes (total: 188)
2º - Grã-Bretanha - 42 ouros 34 pratas 24 bronzes (total: 100)
3º - Estados Unidos - 31 ouros 36 pratas 19 bronzes (total: 86)
4º - Países Baixos - 24 ouros 14 pratas 10 bronzes (total: 48)
5º - França - 20 ouros 13 pratas 30 bronzes (total: 63)
6º - França - 17 ouros 24 pratas 24 bronzes (total: 65)
7º - Brasil - 17 ouros 22 pratas 31 bronzes (total: 70)