Etíope e queniana superam brasileiros e vencem a São Silvestre
Dawitt Admasu venceu a prova masculina pela segunda vez ao concluir o trajeto de 15km em 44m17s. Na prova feminina, Flomena Cheyech completou o circuito em 50min18s
A 93ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre aconteceu sob chuva na manhã deste domingo, em São Paulo, e terminou com vitória estrangeira. Dawitt Admasu, da Etiópia, foi o mais veloz ao completar o trajeto de 15km da prova masculina em 44m17s. Do outro lado, a queniana Flomena Cheyech manteve a tradição e completou o circuito em 50min18s.
Está é a segunda vez que Admasu vence a corrida. A primeira foi em 2014. Na capital paulista, ele conseguiu se superar na reta final, passou o etíope Belay Bezabh e o queniano Edwin Rotich, que também subiram ao pódio, e garantiu o primeiro lugar. Entretanto, a participação brasileira teve pouco destaque e Ederson Vilela, que ficou em 12º lugar, atingiu a melhor colocação nacional.
Após a vitória, Admasu comentou a atenção voltada às atividades preparatórias para conseguir uma boa colocação no Brasil.
- Treinei muito forte e agradeço a Deus por ter me saído bem. O Brasil tem atletas fortes, mas estamos a três mil metros de altitude na Etiópia. É diferente – afirmou o atleta.
Na prova feminina, Cheyech mostou sua habilidade desde os primeiros momentos e chegou a melhor colocação sem muita dificuldade. As etíopes Sintayehu Hailemichael e Birhane Dibaba assumiram respectivamente a segunda e terceira colocações. A brasileira Joziane Cardoso, melhor colocada do país, terminou a corrida em 10ª lugar.
Com a medalha garantida, Flomena Cheyech Daniel, de 35 anos, comparou seu desempenho na última edição da São Silvestre com a prova de 2017, quando já tinha mais experiência.
- Foi nada fácil. Tenho treinado muito e ano passado fiquei bem insegura. Esse ano foi melhor, estava mais treinada – disse Flomena.