Ana Marcela Cunha revela meta para a carreira, mas ressalta: ‘Me sinto muito realizada’

Sensação da Maratona Aquática deu depoimento emocionante após etapa mundial em Budapeste

Ana Marcela Cunha
Ana Marcela Cunha é bronze na Hungria (Ferenc ISZA / AFP)

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Mesmo com o título de campeã olímpica, conquista nos Jogos de Tóquio em 2021, Ana Marcela Cunha jamais pensou em diminuir o ritmo. Tanto que, ainda com a medalha no peito, a atleta brasileira revelou o próximo desafio: ser campeã mundial dos 10 quilômetros. O ouro não veio, mas a nadadora deu depoimento emocionante sobre vida e esporte. 

— Falar logo após uma Olimpíada que quer ser campeã mundial é algo que está dentro da gente. Algo que está no atleta de alto rendimento e que tira da zona de conforto. Eu poderia falar: ‘cara, não quero mais nada, vou parar de nadar, conquistei a medalha de ouro olímpica’. Mas, não. Está dentro de mim, é uma vontade, quero muito - disse, antes de completar:

— Vou lutar até o fim, e se mesmo assim não conquistar, me sinto já muito realizada pelo que eu já conquistei, pela minha carreira, minha vida. Além de ser atleta profissional e ter conquistado o que conquistei, sou uma pessoa que tem uma formação. Como atleta e como pessoa já tenho tudo - analisou, em entrevista coletiva. 

Vale destacar que o bronze no Mundial de Budapeste foi a 14ª medalha da brasileira em etapas do circuito. Agora, Ana Marcela segue de olho no lugar mais alto do pódio na próxima etapa da maratona aquática, que será disputada em Fukuoka, no Japão. E a etapa japonesa reserva mais um incentivo para a nadadora. 

Com o objetivo traçado em uma vaga nos Jogos de Paris 2024, Ana Marcela pode garantir o lugar já na etapa de Fukuoka. Isso porque, as três primeiras colocadas da prova de 10 quilômetros estarão na Olimpíada daqui há dois anos. A brasileira também falou sobre a expectativa para a prova no Japão. 

— O objetivo, como a gente falou aqui desde o começo, é ser campeã mundial. Se eu for no próximo, estou com a vaga garantida. Então é se preparar, ser pódio, que é o mais importante, e ter um ano para se preparar para a Olimpíada. E se tudo der errado, a gente vai para Doha buscar uma vaga. Esse é o critério, não tem o que fazer - concluiu. 

Como mencionado, se não estiver entre as três primeiras colocadas em Fukuoka, Ana Marcela terá a chance de classificação em Doha. Na etapa do Catar, 13 participantes garantem vaga para os Jogos de Paris, que serão disputados poucos meses depois. 

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