Com 43 anos, Buffon ainda se vê jogando futebol e põe 2023 como limite para aposentadoria

Mesmo com idade avançada para o esporte, o goleiro italiano se enxerga bem fisicamente, no entanto, não descarta parar ao fim da temporada

Buffon
Ídolo na Juventus, Buffon vem sendo o reserva imediato de Szczesny. (Foto: Reprodução)

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O goleiro italiano Gianluigi Buffon é um dos grandes nomes na história do futebol. Com título de Copa do Mundo no currículo, além de inúmeras conquistas pela Juventus, o jogador se mostra satisfeito com seu atual momento, embora seja reserva do polonês Szczesny. Mesmo assim, o atleta não descarta outras alternativas e também pensa na possibilidade de encerrar sua carreira ao fim dessa temporada. 

- Na minha cabeça, realmente há um sinal de parada final, um limite máximo, que é junho de 2023. Esse é o máximo, realmente o máximo. Mas eu também poderia parar de jogar em quatro meses - comentou Buffon, em entrevista ao jornal "The Guardian".

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Desde que retornou a Turim, em julho de 2019, Buffon vem jogando menos do que nos anos anteriores. Antes titular absoluto, o goleiro perdeu a posição para Szczesny. Porém, quando utilizado, o veterano corresponde às expectativas: nessa temporada, foram 10 partidas realizadas - principalmente pela Copa da Itália - em que o atleta se mostrou seguro e fez boas defesas. 

O goleiro afirmou, ainda, que segue nas quatro linhas por acreditar que o destino vai preparar um momento histórico na sua carreira. Com 28 títulos ao longo dos mais de 20 anos no futebol, Buffon nunca conquistou uma Champions League. Além disso, nas temporadas de 2014/2015 e 2016/2017 perdeu as finais para Barcelona e Real Madrid respectivamente. 

- Eu também acredito fortemente no destino. Quando a Juventus me ofereceu a chance de voltar, pensei: "Nunca se sabe, talvez haja uma razão, algo pelo qual deva voltar. Uma última grande história para escrever". Então, sendo honesto, há uma parte que se resume a esse pedaço de ego que todos nós temos - completou o goleiro.

Na mesma entrevista ao jornal "The Guardian", Gigi - como é apelidado - falou sobre como é a relação e o sentimento de estar sendo treinado por Andrea Pirlo, ex-companheiro de Juve e da seleção italiana. 

- Na frente de outras pessoas, ele sempre será "Mister". É uma questão de papéis, de respeito e inteligência. Enquanto estivermos aqui, ele tem um papel, e eu outro. Quando sairmos, podemos ser Gigi e Andrea.

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