Patrocinadora da Seleção, Nike está ‘profundamente preocupada’ com acusações contra Caboclo

Empresa norte-americana é mais uma das patrocinadoras da Confederação Brasileira de Futebol que se posiciona após acusações de assédio sexual e moral

Rogério Caboclo
Caboclo assumiu a presidência da CBF em 2019 (Foto: Divulgação CBF)

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A empresa dos Estados Unidos patrocinadora da Seleção Brasileira, a Nike, comunicou em nota estar "profundamente preocupada" com as recentes acusações de assédio sexual e moral contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo. Segundo o Uol, a apoiadora é a sexta que se manifesta após o escândalo. 

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A conhecida empresa de materiais esportivos, que já vinha sendo alvo de algumas rugas com o jogador Neymar após uma investigação interna de assédio sexual contra o camisa 10 da Seleção ser divulgada, afirma que a situação é "grave". Principal fonte de renda da entidade e parceira da Seleção desde 1990, a Nike tem contrato até 2026 com a CBF.

- A Nike está profundamente preocupada com as graves acusações feitas ao presidente da CBF. Seguimos acompanhando de perto à apuração do caso e qualquer investigação futura. Esperamos que todas as descobertas sejam acionadas rapidamente - diz a empresa em nota. Caboclo se pronunciou ,neste sábado, e negou qualquer assédio.

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Uma funcionária, que trabalha na entidade desde 2012, protocolou uma denúncia, nesta sexta, contra o presidente. De acordo com os dados da investigação de ética da CBF, Caboclo teria, inclusive, em um dos casos, chamado a mulher de "cadelinha" e mandado que ela comesse um biscoito de cachorro. O assédio teria ocorrido em março deste ano. 

O posicionamento da Nike vai de encontro com a fala de outras cinco empresas ligadas à CBF. São elas: Itaú, GOL, Mastercard, Vivo e Ambev. Gigantes comerciais da Confederação, além de outros dirigentes, temem precisar romper contratos para desvincular suas imagens do escândalo. 

PATROCINADORES ATENTOS AO CASO
O banco Itaú reconhece como "preocupante" a situação de assédio e aguarda uma "investigação profunda", assim como a Mastercard. A Vivo se manifestou contra qualquer tipo de assédio, além de confirmar que acompanha o caso. A GOL diz que está aguardando as investigações. Já a Ambev anunciou que está ciente da denúncia e pede "agilidade no caso".

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