Eric Faria cobra punições severas para jogadores envolvidos em manipulações de apostas: ‘Fim da credibilidade no futebol’

Jornalista aconselhou o banimento dos atletas envolvidos nos esquemas de interferências

Eric Faria
Esquema teria atuado em oito jogos do Brasileirão de 2022, além de outras cinco partidas (Foto: Reprodução / SporTV)

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Em meio às recentes divulgações dos envolvimentos de atletas das principais divisões do futebol brasileiro em esquemas de manipulação de apostas esportivas, o repórter Eric Faria, da Rede Globo, foi até as redes sociais se posicionar sobre as investigações. Na manhã desta quarta-feira, jornalista opinou que os jogadores envolvidos precisam ser punidos de forma exemplar.

Operação, apelidada de 'Penalidade Máxima 2' do Ministério Público de Goiás, trouxe à tona um escândalo de manipulação de resultados no futebol, com uma quadrilha que aliciava jogadores para que estes tomassem determinadas ações dentro do jogo.

+ Quem são os jogadores investigados por suspeita de manipulação e onde eles estão hoje

- Ou o futebol se une e não aceita nada menos do que o banimento dos envolvidos ou será o fim da credibilidade no futebol profissional. É agora ou vai se perder a chance de não ter todo o ecossistema contaminado. E todos nós temos que ter muito cuidado com as informações que vão circular - escreveu o jornalista, no Twitter.

+ Casimiro detona jogadores em esquemas de manipulação e lamenta situação no futebol brasileiro: ‘Coloca em jogo o que a gente ama’

O início desta semana foi marcado pela denúncia do Ministério Público de Goiás sobre um esquema de manipulação de apostas em partidas de futebol. Ao todo, 13 jogos são suspeitos, sendo 16 nomes investigados. De acordo com a revista "Veja", os suspeitos, que agora passam a ser réus no caso, irão a julgamento após processo de instrução.

A operação Penalidade Máxima investiga um esquema em que apostadores aliciavam e convenciam jogadores a realizarem atos específicos em campo visando lucro em apostas em sites do ramo. Segundo o MP-GO, entre estes lances estariam levar um cartão amarelo, cometer um pênalti e até ser expulso, por exemplo. Para isso, eles faziam propostas e pagavam aos atletas quantias em dinheiro, às vezes passando de R$ 100 mil.

Os jogos investigados são:
Palmeiras X Juventude (10/09/2022)
Juventude X Fortaleza (17/09/2022)
Goiás X Juventude (05/11/2022)
Ceará X Cuiabá (16/10/2022)
Sport X Operário (PR) (28/10/2022)
Red Bull Bragantino X América (MG) (05/11/2022)
Santos X Avaí (05/11/2022)
Botafogo X Santos (10/11/2022)
Palmeiras X Cuiabá (06/11/2022)
Red Bull Bragantino X Portuguesa (SP) (21/01/2023)
Guarani X Portuguesa (SP) (08/02/2023)
Bento Gonçalves X Novo Hamburgo (11/02/2023)
Caxias X São Luiz (RS) (12/02/2023)

Os jogadores acusados são Eduardo Bauermann, do Santos; Gabriel Tota, do Ypiranga; Victor Ramos, da Chapecoense; Igor Cariús, do Sport; Paulo Miranda, do Náutico; Fernando Neto, do São Bernardo; e Matheus Gomes, do Sergipe. Bruno Lopez, detido na primeira fase da operação, seria o líder do esquema, segundo o MP.

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