Lesionado, Marcinho projeta retorno ao Botafogo em julho

Lateral-direito afirma que já realiza atividades em academia, faz caminhadas na praia, relembra experiência na Seleção e afirma que pode ocupar a lacuna da posição no futuro

Marcinho
Marcinho em ação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

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Marcinho continua firme no processo de recuperação. Mesmo com a pandemia do coronavírus, o lateral-direito não abandonou a fisioterapia para lutar contra uma lesão no joelho direito, sofrida em janeiro. Em entrevista ao programa "Os Donos da Bola", nesta sexta-feira, o lateral afirmou que o retorno aos gramados está previsto para julho.

- Dentro do possível, tenho feito atividades para tentar evoluir o pouco que posso na minha recuperação. Trabalhei hoje um pouco mais cedo, quando dá faço caminhada na praia, três vezes por semana vou à academia do meu fisioterapeuta. Tenho feito o que posso. Faço dez semanas (de tratamento) no domingo, devo estar com previsão de mais três meses e meio - afirmou.

Titular em boa parte da temporada passada, Marcinho chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira. Com a Canarinho, trabalhou de perto com Daniel Alves, que diz ser sua maior inspiração no esporte. Ao relembrar a experiência, o lateral-direito afirmou que vai trabalhar para preencher a lacuna da posição no futuro.

- Tenho honra de falar que sou lateral, agradeço muito ao Mauricinho (ex-técnico do sub-20 do Botafogo), hoje do Flamengo, que me mudou de posição. Existe uma lacuna a ser completada, sinto que posso e sou capacitado para ocupar esse espaço. Foi uma honra dividir espaço com Daniel Alves, jogador com mais títulos da história, muita qualidade, com características diferentes das minhas. Aprendi muito com ele. Sinto que daqui a alguns anos posso ocupar essa lacuna - colocou.

Mesmo longe das quatro linhas, Marcinho continua acompanhando os companheiros. O lateral-direito reconheceu as dificuldades financeiras, mas confia que a equipe está mais preparada em relação à última temporada com os novos reforços.

- Acredito que vai ser um ano complicado ainda, há questões de salários que continuam. Temos pontos positivos, como chegada do Pedro Raul, Bruno Nazário e Honda. Estamos fortalecidos, mais fortes que ano passado. Paulo Autuori vai agregar muito com a experiência. Acho que estamos mais preparados que em 2019 - analisou.

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