Tudo ou nada! Em casa, Vasco joga para se manter vivo na Libertadores

Chegou a hora, é tudo ou nada. Todo o esforço da equipe para classificar à Libertadores, desde a chegada de Zé Ricardo no segundo semestre do ano passado, pode ir por água abaixo caso o Vasco saia derrotado de São Januário. Nesta noite, às 21h30, o time precisa dos três pontos contra o algoz Racing para se manter vivo na busca por uma vaga nas oitavas de final da Libertadores.

- Vamos fazer um jogo para sermos protagonistas desde o começo porque a vitória é o único resultado que queremos. Vamos atacá-los desde o início e não deixar o Racing jogar como foi na Argentina - afirma o argentino Desábato, que tem o discurso reforçado por Yago Pikachu.

- A empolgação da torcida nos motiva, o Vasco é o time da virada. Temos três decisões, mas só podemos pensar depois de passar pela primeira. É muito importante pro clube e pros jogadores chegarmos às oitavas de final.

Antes da bola rolar em São Januário, o outro confronto do grupo pode aumentar a pressão nos vascaínos. O Cruzeiro recebe a Universidad de Chile no Mineirão, horas antes, e, uma vitória dos chilenos pode eliminar o Vasco caso tropeça. Mesmo assim, Pikachu se mantém focado e pede que a torcida acredite da mesma forma que os atletas.

- Não muda nada. Vamos ficar sabendo do jogo deles, mas precisamos focar no nosso. A torcida precisa incentivar do começo ao fim. Não adianta alguns torcedores saírem do estádio, porque já demonstramos que vamos lutar sempre até o fim. Se for para vaiar, só depois do jogo.

O que pode tirar de bom da goleada sofrida na Argentina, Pikachu?
- A lição é não desestabilizar a equipe. A gente levou o primeiro, o segundo, sofremos pênalti e afetou muito nosso psicológico. Até antes do primeiro gol, tivemos oportunidades. É um jogo importante, só a vitória nos interessa. Não podemos só pensar em atacar. Vamos enfrentar um adversário muito qualificado, jogadores com muita qualidade. Temos que ditar o ritmo de jogo se quisermos sair vitoriosos

O time terá alguma mudança em relação ao último jogo?
- A principal mudança é a nossa postura dentro de campo. A gente não fez um mau jogo apesar de ter perdido de 4 a 0. Doeu muito. Mas a gente tira um lado positivo. 

Existe um clima de revanche contra o Racing?
- A gente não quer descontar os 4 a 0. O importante é vencer, o saldo de gol também conta muito em um grupo tão equilibrado contra o nosso. Um a zero será muito comemorado. Espero que eu possa marcar, ainda não tivemos a oportunidade de balançar as redes na fase de grupos. O gol tem que sair logo.