Em casa, Vasco tenta reencontrar o caminho das vitórias diante da Ponte Preta, pior visitante da Série B

Sem vencer há três jogos, Gigante da Colina necessita de uma boa sequência para encostar no pelotão de frente. Adversário ainda não venceu fora de casa na competição nacional

Vasco - Leandro Castan
Vasco teve a semana livre para treinar de olho no duelo contra a Ponte Preta (Rafael Ribeiro/Vasco)

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Após ter uma semana intensa de treinos, o Vasco terá pela frente dois jogos importantes contra equipes da parte de baixo da tabela. Sem vencer há três rodadas, o Cruz-Maltino necessita iniciar uma sequência positiva para encostar no pelotão de frente e entrar de vez no G4. Neste domingo, o time recebe a Ponte Preta, às 16h, em São Januário, pela vigésima primeira rodada da competição.

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Desde que Lisca assumiu o comando técnico do Vasco, o time não tinha tido uma semana cheia para treinar. A opção do treinador foi trabalhar em silêncio e corrigir os problemas apresentados nessas vinte rodadas. Um deles é a fragilidade do sistema defensivo, que tem ficado exposto, e feito o time deixar pontos pelo caminho. Para o duelo com a Ponte, o experiente Leandro Castan, recuperado de lesão, estará de volta. 

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Apesar de não poder contar com Michel (lesionado, Romulo (terceiro amarelo), Morato (suspenso) e Sarrafiore (com Covid-19), Lisca terá o retorno de Daniel Amorim, que deve ficar como opção no banco depois se recuperar de lesão. Em entrevista ao site oficial do Vasco, Zeca analisou a semana de treinos e de que maneira o grupo tem assimilado a metodologia do comandante. 

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– Ainda não havíamos tido nenhuma semana cheia para trabalhar. O professor Lisca chegou e já foi logo direto para os jogos. Foi partida atrás de partida. Não deu tempo de treinar, pois tínhamos a recuperação como prioridade. No começo, os resultados foram bons, pontuamos, ganhamos jogos, mas depois perdemos algumas partidas. Precisávamos dessa semana de treinamento. O professor enfatizou o trabalho dele. Tudo vem sendo bem feito e assimilamos bem as coisas que ele pediu. Vamos procurar colocar em prática tudo no jogo – afirmou Zeca ao falar sobre a semana intensa de trabalho.


Com um estilo de jogo posicional, o Cruz-Maltino não tem obtido resultados satisfatórios e Lisca deu a entender que pode mudar a ideia. Em sua estreia, contra o Guarani, o time teve menos posse de bola, porém forçou o erro do adversário e intensificou a marcação sem a bola. Tem faltado ao Vasco essa intensidade e mais velocidade nas transições ofensivas, que tem sido lentas e improdutivas.

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– A nossa postura vai ser de jogar para frente. Em alguns jogos, particularmente, abaixamos nossa linha e isso nos trouxe dificuldade. Conversamos sobre isso ao longo dessa semana. Temos que melhorar também nossa tomada de decisão. O professor nos passou que quer ver uma equipe intensa, que marca e ataca em todos os momentos. A marcação começa no ataque e temos exercitado isso durante os treinamentos. Começou agora o segundo turno, a competição é bem difícil, mas estamos no Vasco, um time Gigante. Vamos lutar até o fim para subir – acrescentou o camisa 37 cruzmaltino.

Cabe ao treinador perceber qual o estilo de jogo tem dado mais resultado para avançar na competição. É preciso pontuar, e o treinador deu a entender que a Série B é diferente e que alguns jovens estão sentindo a pressão. Em busca de reforços, ele pretende montar uma espinha dorsal mais "cascuda" e ressaltou que em determinados momentos o jogo físico prevalece. O duelo deste domingo é essencial para as pretensões do Vasco, já que a Ponte tem a pior campanha como visitante.

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A Macaca reagiu no fim do primeiro turno e conseguiu deixar o Z4 depois de um péssimo início de campanha. Porém, ainda não conseguiu uma vitória fora de casa na competição. Foram dez jogos com quatro empates (Vila Nova, Brasil de Pelotas, CRB e Náutico) e seis derrotas (Brusque, Sampaio Corrêa, Guarani, Vitória, Botafogo e Coritiba) até o momento. A equipe de Campinas fez apenas quatro gols e tomou doze fora de casa.

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