Campello detona conduta de dirigentes de Botafogo e Fluminense

Presidente do Vasco diz que Carlos Augusto Montenegro criticou clubes favoráveis à volta dos treinos sem conhecimento e dispara sobre Celso Barros: 'Entende de desserviço'

Alexandre Campello
'O Montenegro se arvorou em fazer comentários sem saber o que fomos fazer em Brasília. E o Celso Barros de desserviço entende. Os cooperados da Unimed são testemunhas disso', afirma dirigente do Vasco (Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

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O presidente do Vasco, Alexandre Campello, não teve papas na língua ao falar sobre as condutas de dirigentes de Botafogo e Fluminense em relação à mobilização dos clubes cariocas para planejar a volta do futebol em meio à pandemia do novo coronavírus. Em entrevista à Rádio Tupi neste domingo, o mandatário rebateu a declaração do membro do comitê executivo do Glorioso, Carlos Augusto Montenegro, que chamou de "homicidas" os dirigentes do Cruz-Maltino e do Flamengo.

- Olha, quanto ao Carlos Augusto Montenegro eu entendo que ele não é a pessoa mais habilitada para falar a respeito (do protocolo para a volta do futebol). Não o vi participando de nenhuma reunião. Ele não sabe qual é a argumentação que fizemos, que é uma argumentação científica, que levamos ao Comitê Científico da Prefeitura e eles acharam o protocolo excelente. O Montenegro se arvorou em fazer comentários sem sequer saber o que a gente foi fazer em Brasília. Ele até falou que a gente ia treinar em Brasília! Antes de nos ouvir, saiu criticando - declarou.

Em seguida, Campello direcionou suas críticas ao vice-geral do Fluminense, Celso Barros, que qualificou como "enorme desserviço" a reunião de Vasco e Flamengo com o presidente da República, Jair Bolsonaro. 

- Quanto ao Celso Barros, bem, ele como médico também poderia ter contribuído com seus conceitos científicos nas nossas discussões. E se ele está falando que é um desserviço, eu talvez tenha que rever meus conceitos. Porque de desserviço, o doutor Celso Barros conhece. Aliás, os cooperados da Unimed são testemunhas disso. Ao final da gestão dele, eu fiquei com uma dívida de R$ 500 mil para pagar - declarou.

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