Atacante do Vasco mostra personalidade em momento delicado da equipe: ‘Quero me posicionar’

Gabriel Pec concedeu entrevista coletiva, no CT Moacyr Barbosa, nesta quinta-feira, e falou sobre o momento do Cruz-Maltino na temporada

Gabriel-Pec
Gabriel Pec vai completar 150 jogos pelo Vasco (Foto: Daniel Ramalho/VASCO)

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Após duas derrotas em sequência no Brasileirão, o Vasco entrou na zona de rebaixamento. Com isso, torcedores protestaram, cobraram a 777 Partners e a saída de Maurício Barbieri. No maior momento de pressão do Cruz-Maltino na temporada, o atacante Gabriel Pec foi quem falou para os vascaínos.

- Não me sinto constrangido, gostei de ser chamado (para entrevista coletiva), porque mostra que eu tenho um peso dentro do elenco. Por ser jovem quero me posicionar, já vivi muitas coisas aqui, estou nesse clube há 14 anos, então seria justo eu vir falar também pelo meu conhecimento de Vasco. Estou aqui para os momentos bons e ruins - afirmou Gabriel Pec.

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Gabriel Pec entende as cobranças dos vascaínos. Mas ainda assim pediu o apoio para o trabalho do grupo poder dar frutos.

- Sabemos que é um momento difícil, ninguém quer entrar na zona de rebaixamento. Eu posso falar bem disso, já vão fazer 14 anos que estou aqui, disputei duas Série B. Não posso pedir paciência, mas posso pedir ao torcedor para estar junto da gente, porque todos nós sabemos a força da nossa torcida. Quando juntamos isso com o grupo ficamos cada vez mais fortes. O torcedor carrega esse clube há mais de 20 anos, nesse momento ruim. Vamos superar juntos - pediu o atacante.

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TRABALHO DO BARBIERI

- O trabalho do Barbieri é muito bom, na minha vida ele é um dos melhores treinadores que já tive. Aprendo muito com ele, não só eu como todo o elenco. A gente está fechado com ele, acreditamos bastante nele. A gente já fez grandes jogos, todos puderam ver, infelizmente não estamos vivendo grande momento, mas podem ter certeza que o trabalho está sendo feito. Ele explica tudo certinho pra gente, por onde a gente deve atacar, o que a gente tem que fazer. É mais a gente botar em prática o que ele está pedindo, temos tudo para dar a volta por cima.

PRESSÃO

- Nós somos uma família, a gente se fecha bastante aqui e sabe o que está devendo dentro de campo para o torcedor. Estamos trabalhando forte e unidos para dar a volta por cima.

ZONA DE REBAIXAMENTO

- Ninguém gostaria de estar na zona de rebaixamento, mas precisamos entender que é início de campeonato. Claro que temos que ligar o sinal de alerta o quanto antes, mas ainda faltam bastante rodadas e a gente está fazendo um excelente trabalho internamente. Vai render frutos e a gente vai sair dessa situação.

ANOS DIFERENTES, MOMENTOS PARECIDOS

- O trabalho está sendo feito, a gente sabe dos nossos erros, o que a gente tem que melhorar. A gente nos cobra muito internamento e creio que vai haver uma melhora nos próximos jogos. A gente precisa do apoio do torcedor, não da paciência, mas do apoio. Que eles continuem nos apoiando, porque juntos vamos vencer.

PROTESTOS

- Como estou reforçando em todas as minhas respostas, a gente é uma família. Toda a diretoria quanto a SAF, o Abel, eles nos apoiam bastante, não deixam isso refletir no campo. A cabeça é focada no campo e no trabalho para dar o retorno dentro de campo.

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MENTAL

- A gente conseguir empatar um jogo tão grande no Morumbi é algo muito difícil, e a gente conseguiu, mas acho que faltou maturidade da nossa parte de saber controlar, prender mais a bola. Já foi conversado isso internamente e espero que não aconteça mais.

PAPEL TÁTICO

- Acho que venho fazendo bons jogos. Acho que meu diferencial é essa função tática de voltar e ajudar na marcação. Eu me sinto às vezes cansado por isso, porque tenho que voltar e atacar, mas acho que isso que me torna diferente e me ajuda em alguns jogos.

150 JOGOS

- Estou feliz pelo meu momento individual, por estar completando 150 jogos. Cheguei aqui com 8 anos de idade, e hoje estar completando essa marca no profissional, um clube que tem uma tradição imensa no Brasil e no mundo. É uma honra para mim. Acho que esse momento delicado vai servir para dar a volta por cima e, quem sabe, coroar esses 150 jogos com uma vitória.

FERNANDO MIGUEL E YAGO PIKACHU

- Quando eu cheguei no profissional com 18 anos, o Pikachu e o Fernando Miguel eram ídolos e exemplos. Poder jogar contra eles vai ser uma emoção, porque são dois caras que me ajudaram muito.

FLAMENGO

- Não acho que o Maracanã se torna um campo neutro, porque já fizemos grandes jogos lá contra grandes equipes. Temos que continuar trabalhando e nos fortalecendo e, como falei, precisamos da ajuda do torcedor.

SEQUÊNCIA COMPLICADA

- Não só esses três jogos (Fortaleza, Flamengo e Internacional), mas todos os jogos são uma final, porque todos os times têm muita qualidade. Estamos preparados. A gente está bem fechado internamente, trabalhando, mostrando nossas falhas e o que a gente tem que melhorar.

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