Após suspensões de contratos, Vasco demite 50 funcionários

Corte de pessoal está sendo feito nesta segunda-feira, e é fruto da diminuição de receitas decorrente da pandemia de COVID-19. Cerca de 250 colaboradores já estão afastados

São Januário
O clube São Januário está vivendo mudanças, também, no número de trabalhadores  (Rafael Ribeiro/Vasco)

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A pandemia de COVID-19 segue gerando efeitos no futebol. No Vasco, 50 funcionários estão sendo demitidos nesta segunda-feira. Estes cortes se dão 11 dias depois da suspensão de contratos de 250 colaboradores do clube cruz-maltino. A notícia da demissão deste início de semana foi publicada primeiramente pelo jornalista Lucas Pedrosa, da TV Band, e confirmada pela reportagem do LANCE!.

O L! apurou que, após estas mais recentes no quadro de funcionários, que abarcou praticamente todos os departamentos do clube, não não há previsão de novas demissões. O clube espera que o futebol brasileiro esteja de volta, ou em vias de voltar, à época do retorno dos trabalhadores com vínculos temporariamente paralisados.

O Vasco pagou, na última sexta-feira, valores atrasados de parte dos funcionários e de jogadores do elenco profissional com vencimentos baixos. Deste modo, reduziu as dívidas correntes com os trabalhadores do clube. O salário referente a fevereiro de quem ganha até R$ 1.800 foi quitado. Quem ganha acima deste valor teve R$ 1.300 pagos relativos a janeiro.

O Vasco tem atrasados, agora:

- Fevereiro, março e abril para os jogadores que recebem salários mais baixos
- As quatro folhas salariais de 2020, para jogadores de salários mais elevados
- Março e abril, para funcionários que recebem até R$ 1.800.
- Parte de janeiro e, por inteiro, fevereiro, março e abril para funcionários que recebem mais de R$ 1.800.
- Valores de 2019 relativos a direitos de imagem ou pagamentos a pessoa jurídica.

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