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Ainda sob desconfiança, zaga do Vasco tem poucos gols sofridos no ano

Com Castan e Werley, Cruz-Maltino sofreu apenas um gol em 2020, mas o camisa 3 continua muito questionado; situação de Dedé não evoluiu

Leandro Castan - Vasco
imagem cameraCastan, durante a partida contra o Oriente Petrolero, da Bolívia, pela Copa Sul-Americana (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 06/02/2020
16:49
Atualizado em 07/02/2020
06:00

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Uma das preocupações do Vasco no início da temporada era com relação à defesa. Depois de perder Oswaldo Henríquez, que optou por não renovar o contrato, a equipe tinha a posição de zagueiro como uma das prioridades no mercado. Inclusive, foi aí que surgiu o possível retorno de Dedé à Colina. No entanto, nos primeiros seis jogos de 2020, a equipe sofreu apenas três gols e tem bom aproveitamento com a dupla Werley e Leandro Castan. 

Até o momento, o time reserva do Vasco, que tem Ulisses e Miranda na zaga, sofreu dois gols, um contra o Flamengo e outro contra o Botafogo, nas duas partidas em que foram utilizados pelo técnico Abel Braga. A equipe titular foi vazada apenas contra a Cabofriense, na derrota por 1 a 0 em São Januário - portanto, três jogos invicta.

Esse único gol sofrido pelos titulares, porém, foi de pênalti em uma falta cometida por Werley. O lance gerou muitas críticas dos torcedores e o jogador segue sendo questionado. Até a ascensão de Henríquez com Luxemburgo, inclusive, ele era o titular do Cruz-Maltino. Apesar de apenas dois gols marcados e vitórias magras, as derrotas também foram pelo placar mínimo, já que os vascaínos ainda não sofreram mais de um gol por jogo.

Os outros gols sofridos, pelos jovens, foram de falhas de marcação. Primeiro de Cayo Tenório e Ulisses, e depois, com o time todo avançado, o Botafogo chegou com Bruno Nazário sozinho após lançamento. Igor Cássio teve duas chances para marcar.

O nome de Dedé segue em pauta, mas acabou saindo da prioridade. O zagueiro negociou com clubes da China, mas o surto de coronavírus no país o assustou.

Se na fase ofensiva o Vasco ainda tenta encontrar a melhor formação, muito por conta da criação, na defesa o cenário também está em aberto. O Vasco ainda terá de volta o jovem Ricardo Graça, que está no Pré-Olímpico com a Seleção Brasileira e já disse que está disponível para atuar pelo lado direito, apesar de ser canhoto. No momento, a lateral esquerda e o meio-campo são os setores mais fortes no radar do Vasco.

- Tamanho (da vantagem) não é o que queríamos e também não foi o que produzimos. Três bolas na trave, mas é uma equipe (boliviana) chata. O mais importante da vitória, apesar que gostaríamos de ter feito mais um gol, é que não sofremos gols. Querendo ou não, um 2 a 1 é mais perigoso do que o 1 a 0 -analisou o técnico Abel Braga após a vitória contra o Oriente Petrolero.

- Encontramos um time que corre bastante. Toda vantagem é válida. Se eles vierem para cima é bom para nós, porque temos qualidade. Vamos aproveitar essa vitória com os pés no chão. Ainda falta muito para a volta. Dá confiança - afirmou Castan.

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