Adversário de estreia do Vasco na Copinha, Capital tenta driblar obstáculos por feito histórico

Rei do Cerrado tenta sua primeira vitória na competição nesta quarta-feira (4). Equipe tocantinense lida com percalços de temporada sazonal

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Capital não entra em campo no sub-20 desde o Estadual (SEJU - Prefeitura de Tocantins

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A superação move o Capital em sua trajetória no Grupo 29 da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Adversário do Vasco nesta quarta-feira (4), às 19h30, no Estádio Mário José Liberati, o clube tocantinense busca sua primeira vitória na história da competição. Em três participações anteriores, foram oito derrotas e apenas um empate (em 0 a 0 com o Osvaldo Cruz).

O Rei do Cerrado ainda lida com um obstáculo mais complicado: sua rotina é sazonal. Foram apenas 12 jogos na temporada passada.

Dirigente das categorias de base, Denir Maurício não escondeu que há uma sucessão de desafios para a montagem.

- Trata-se de uma base que disputou o Estadual mas não tem um calendário ajustado. Nossa competição acabou no meio de setembro e voltamos só agora. Nosso planejamento fica muito difícil - constatou ao LANCE!, acrescentando:

- De qualquer forma, acredito que, com nossa luta, vamos chegar da melhor forma possível. Temos um planejamento muito criterioso de mapeamento de jogadores - completou.

A equipe tenta compensar a falta de uma sequência de jogos.

- Neste retorno fazemos muitos treinos, tentamos organizar amistosos, mas quer queira ou não, não é a mesma coisa. Sabemos que o Vasco tem uma realidade bem diferente, jogadores melhores, só que buscamos captadores de confiança para formar um time forte - disse.

NA BASE DA SUPERAÇÃO

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Wilsomar Sena: 'Tentaremos fazer o possível dentro do impossível'


Em meio a tantos desafios, o técnico Wilsomar Sena luta para deixar o Capital em plenas condições de sonhar com um novo rumo na Copinha.

- Estamos trabalhando dia a dia a construção da equipe. Sabemos que é difícil, que nosso período de trabalho é curto, mas tentamos dar qualidade ao que fazemos - afirmou.

O treinador constatou que a falta de ritmo pesa para o elenco.

- Nossa rotina é sazonal. Temos o Estadual Sub-20, no qual fizemos 11 jogos, e fizemos outro pela Copa do Brasil Sub-20. Além disso, perdemos cinco atletas por lesão - disse.

Sena valoriza a maneira como o Capital se empenha para fortalecer a sua base. Porém, está ciente dos desafios.

- Nossa estrutura zela pela construção da equipe com pés no chão. Mas sabemos que não dá para competir com a maneira como o Vasco é organizado - disse.

Ao projetar o duelo com o Cruz-Maltino, Wilsomar Sena foi taxativo.

- Estaria mentido se dissesse que vamos de peito aberto. Temos 29 dias de trabalho. Não conseguimos impor do jeito que queríamos nosso peito aberto. Sabemos que nossos adversários no grupo, a começar pelo Vasco, estão num nível acima. Por isso, devemos jogar de maneira mais reativa - afirmou.

O treinador traçou um panorama do que os torcedores podem esperar do Rei do Cerrado nessa Copinha.

- Um time bastante aguerrido, brigando pelos sonhos. Talvez alguns não consigam realizar, mas podem ajudar a outros a realizarem. Nosso grupo é fantástico em vontade e companheirismo - definiu.

Aos seus olhos, o Capital quer usar a vontade a seu favor.

- Muito tempo sem competir, pouco tempo de treinamento é bem complicado, mas podemos utilizar a superação para fazer o nosso melhor. Tentaremos fazer o possível dentro do impossível - disse.

O Capital vai na base da luta nessa quarta-feira (4) diante do Vasco.

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