Naming rights: mercado brasileiro se aproxima do inglês
A Pluri consultoria divulgou um estudo comparativo sobre o mercado de naming rights entre as arenas brasileiras e inglesas. A conclusão é que o mercado está financeiramente muito longe dos contratos firmados pelos dois principais clubes ingleses, Manchester United e Manchester City, mas se aproxima dos valores pagos a outros clubes importantes da liga inglesa (Arsenal, Liverpool, Chelsea e Tottenham).
Além do aumento de visibilidade que a realização da Copa do Mundo traz para o Brasil, deve-se considerar que apenas três arenas brasileiras têm contratos de naming rights fechados até o momento. Allianz Parque, do Palmeiras, Arena Itaipava Nordeste, em Pernambuco, e Arena Itaipava Fonte Nova, em Salvador.
O contrato em negociação entre Corinthians e um fundo financeiro dos Emirados Árabes deve superar os valores dessas outras três arenas. Fontes afirmam que valor deve girar em torno de R$ 400 milhões por 20 anos de contrato, totalizando R$20 milhões anuais (cerca de 5,24 milhões de Libras por ano).
Com esses números, as arenas brasileiras ainda passam longe das receitas anuais de R$ 69 milhões (18,2 milhões de libras) do Manchester City e dos (16,9 milhões de Libras) do Manchester United, mas se aproximam do valor que marcas pagam à Arsenal, Liverpool, Tottenham e Chelsea.
Se a Arena Corinthians estivesse na Inglaterra, o clube paulista teria quase a mesma receita de naming rights que o Chelsea: R$20 milhões (5,24 milhões de libras) contra R$20,9 milhões (5,45 milhões de libras), e seria a 7ª maior receita dessa natureza na Premier League.
Já o estádio do Palmeiras ficaria em 8º lugar, com R$ 15 milhões anuais (3,9 milhões de libras), seguido pelas “Arenas Itaipava”, que ocupariam a 9ª posição, com R$ 10 milhões (2,63 milhões de libras).