Pratto compreende pichação: ‘Time atravessa pior momento da história’

Atacante entende irritação da torcida, que escreveu no muro do CT que acabou a paciência, mas ressalta que tem plena confiança de que o São Paulo não será rebaixado no Brasileiro

Pratto deu entrevista coletiva nesta quarta-feira
(Foto: Marcello Fim/Raw Image)

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Na madrugada desta quarta-feira, os muros do CT da Barra Funda apareceram com a pichação "Nós apoiamos, mas a paciência acaba". Funcionários tiveram o cuidado de limpar o ato de vandalismo antes da chegada dos jogadores, que se reapresentaram pela manhã, mas a mensagem é completamente compreendida por Lucas Pratto, consciente da situação do São Paulo.

- A torcida está com todo direito de protestar. O time atravessa o seu pior momento da história, no nível esportivo. Temos de trabalhar para sair dessa situação. Só trabalhando e colocando na cabeça que precisamos ganhar a maioria dos jogos possíveis para a situação ficar mais tranquila.

Os torcedores têm aparecido: nas três últimas partidas no Morumbi, foram estabelecidos os recordes de público desta edição do Campeonato Brasileiro, e cerca de 18 mil pessoas foram ver o treino de sábado no estádio. Ainda assim, o time ocupa a penúltima posição e frequenta constantemente a zona de rebaixamento.

Mas Pratto, escolhido para dar entrevista coletiva na reapresentação do time nesta quarta-feira após dois dias de folga, não teme cair. O argentino confia que Dorival Júnior aproveitará os dez dias de treino para ajustar o time que enfrenta a Ponte Preta, no dia 9, no Morumbi, e ter um resultado melhor do que a derrota por 4 a 2 para o Palmeiras, no último domingo.

- Trabalhar é sempre bom, e o Dorival sabe bem o que estamos falhando para montar um time sólido, que não sofra todas as vezes em que o rival nos atacar. E continuar tentando fazer as coisas bem no ataque, que está funcionando, porque o time está sempre fazendo um ou dois gols por jogo. Temos de melhorar coletivamente, na parte do comportamento defensivo. Estou com a confiança plena de que vamos sair dessa situação - disse, atuando como uma espécie de psicólogo para o elenco.

- Talvez a maioria dos meninos esteja com a autoestima e a confiança baixa. Mas eu e Hernanes estamos falando todos os dias para que a confiança esteja lá em cima e todos acreditem em si mesmo. Todos têm qualidade muito boa para jogar. Se eu soubesse a solução, falaria para todos. Estamos tentando fazer com que os companheiros que estão com menos confiança ou não estão conseguindo sair dessa situação difícil no momento melhorem.

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