São Paulo faz jogo duro com Porto e exige R$ 27 milhões por Militão

Tricolor já recusou uma proposta de quase R$ 18 milhões pelo jogador de 20 anos e usa necessidade do clube português para negociar mesmo com Militão em fim de contrato

Militão
Militão tem contrato até janeiro e deve ir para o Porto em breve (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)

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O Porto quer e precisa de Militão, que já aceitou a oferta do clube. Mas a liberação imediata do jogador de 20 anos sairá caro, mesmo a menos de seis meses do fim de seu contrato com o São Paulo. O Tricolor recusou uma oferta de 4 milhões de euros (quase R$ 18 milhões) dos portugueses e só aceita a saída do defensor neste momento por, ao menos, 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 27 milhões), entre outras condições.

O São Paulo se sente à vontade na situação. Militão tem contrato até 11 de janeiro, já pode assinar pré-contrato para deixar o clube de graça ao fim do contrato e não vai renovar. Ao mesmo tempo, o jogador não tem mostrado nenhuma influência negativa das negociações em campo e, inclusive, expôs que não gostaria de deixar a equipe que o formou sem nenhum lucro. Outro trunfo tricolor é a necessidade do Porto.

A comissão técnica do clube português não está satisfeita com as opções do elenco para a defesa e vê a solução em Militão, que pode jogar como lateral-direito, zagueiro ou volante, além de ter potencial para uma lucrativa venda futura. Ciente disso, o São Paulo faz jogo duro porque sente que não terá prejuízo: caso o Porto desista, o Tricolor contará com Militão até o fim do ano, aproveitando sua qualidade dentro de campo.

O Porto tinha a informação de que 4 milhões de euros seriam suficientes para convencer o São Paulo e fez a oferta nessa segunda-feira, mas ouviu "não". O Tricolor expôs que só aceita iniciar conversas por 6 milhões de euros, além da garantia de ter, ao menos, 10% do valor de uma venda futura.

Pesa também o momento da liberação de Militão. O São Paulo quer usá-lo contra Grêmio, Cruzeiro, Colón-ARG e Vasco, liberando-o só após 5 de agosto - esse período é considerado ideal para que Bruno Peres, emprestado pela Roma, esteja em plenas condições de assumir a lateral direita. O Porto, por sua vez, quer Militão já.

Nessa indefinição, o estafe de Militão tenta encontrar uma solução rápida. Existe a esperança de que o São Paulo seja mais flexível, ao menos, na data de liberação e aceite ceder o jogador depois do jogo contra o Cruzeiro, no domingo. Enquanto isso, ele segue treinando com os colegas no CT da Barra Funda, e à disposição do técnico Diego Aguirre - deve ser titular contra o Grêmio, nesta quinta-feira, em Porto Alegre.

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