Rollo afirma que o seu principal papel é evitar falência do Santos

Após afastamento de José Carlos Peres da presidência santista, o vice, Orlando Rollo, assumiu o cargo máximo do clube em busca de resolver pendências 

Orlando Rollo
Orlando Rollo assumiu a presidência do Santos no dia 29 de setembro (Foto: Ivan Storti/Santos)

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Presidente em exercício do Santos, Orlando Rollo afirmou que a sua missão é evitar que a equipe entre em falência.

Após avançar em acordo com o Hamburgo (ALE), referente a maior das dividas emergenciais, devido ao não pagamento pela contratação do zagueiro Cléber Reis, desde 2017, a "gestão de transição" se movimenta para saldar outras pendências.

Mesmo prestes a derrubar o transfer ban, punição que impede que o Peixe registre novos jogadores, o Alvinegro está na iminência de derrubar mais duas sanções: dívidas com Huachipato (CHI) e Atlético Nacional (COL), referente ao não pagamento pelas contratações de Soteldo e Felipe Aguilar, este vendido em março ao Athletico-PR por R$ 10 milhões por 50% dos direitos econômicos. 

Em meio a esse cenário de "terra arrasada" no Peixe, a prioridade de Rollo é pagar quem deve, fazendo com que reforços para o elenco, como deseja o técnico Cuca, sejam pouco prováveis. Até mesmo nomes como Robinho, que viria a custo zero, são visto como inviáveis, devido a quantia referente de luvas, premiações e pedida salarial. 

- Professor Cuca está correto em pedir reforços. Quer que time ganhe e seja campeão, como eu. Mas quero que clube não feche. Temos que ser coerentes, pés no chão. Meu papel aqui é evitar que o Santos entre em falência - disse à imprensa após a reunião do Conselho Deliberativo que aconteceu nesta quinta-feira (08). 

Ainda assim, o mandatário santista admite que está de olho no mercado para poder aproveitar boas oportunidades, caso apareçam.

- Reforços seriam bem-vindos. Prospectamos mercado, sim, não podemos nos fechar numa casinha. Mas é difícil trazer reforços neste momento. Situação é catastrófica - afirmou Rollo.

Orlando Rollo assumiu o exercício da presidência em agosto e após uma semana à frente do Peixe tenta diminuir o impacto financeiro negativo pelo qual o clube vem sendo alvo. No total, a equipe tem mais de R$ 300 milhões em dívidas.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini

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