Odair Hellmann diz que Santos foi ‘exemplar’ e afirma que o Vasco ‘não criou muitos problemas’

Peixe derrotou o Cruzmaltino em São Januário neste domingo (14), pelo Brasileirão

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Odair elogiou muito a atuação do Santos diante do Vasco (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

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O técnico do Santos, Odair Hellmann, rasgou elogios à vitória do Peixe por 1 a 0 sobre o Vasco. A partida aconteceu na tarde deste domingo (14), pela 6ª rodada do Brasileirão, no Estádio São Januário. Além disso, o treinador afirmou que o Cruzmaltino não foi tão ameaçador ao Alvinegro, a não ser em cruzamentos.

- O mais importante de hoje foi a grande vitória fora de casa, nós já merecíamos. E o comportamento da equipe, sem sofrer gols, na competição, garra. Tudo aquilo que, quando a gente não consegue fazer o melhor tecnicamente, você consegue suprir. A equipe, para mim, foi exemplar nesse aspecto, fomos efetivos. O Vasco não nos criou muitos problemas, a não ser cruzar a bola na área. Nossos defensores estavam muito concentrados. Claro que gostaríamos de ter ficado mais com a bola, ter criado mais situações, mas a circunstância do jogo era essa. A gente foi perfeito nessa circunstância - afirmou Odair, em coletiva de imprensa.

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- Até os 15 minutos a gente não teve a progressão como gostaríamos, como fizemos em outros jogos. Mas quando fizemos, quando colocamos a bola no chão, voltamos para o jogo tecnicamente. Nós nunca saímos da partida taticamente, em consistência, organização. No momento que entramos no jogo no primeiro tempo, tecnicamente, a gente foi efetivo, fizemos o gol e até criamos situações próximas. No segundo tempo teve mais dificuldade nesse sentido - concluiu.

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Estratégia do Santos

- A estratégia é que você tenha consistência defensiva, organização defensiva, pressão, intensidade nos construtores adversários. Pressionar o homem da bola, principalmente para dificultar a progressão. Hoje a gente até não tinha tantos jogadores de velocidade, a não ser o Ângelo e o (Lucas) Braga. Soteldo, Mendoza dão essa característica também, de transição, contra-ataque e velocidade.

Mais sobre o jogo

- Cada jogo tem sua história. Contra o Grêmio, tivemos 65% de posse de bola, jogamos dentro do campo do Grêmio a maior parte do jogo. E não conseguimos traduzir isso em gol, nem vitória. Com a sequência de jogos de três em três dias, não vai ser sempre que você vai conseguir manter tudo o que você treina, quer, pensa. Tem um adversário (Vasco) também, que estava pressionado, botou muitos jogadores na fase ofensiva.

Vitória mesmo com desfalques

- Para gerar confiança, mostrar que estamos mais firmes, mais fortes. Uma vitória dessa mostra isso, gera confiança para os atletas, no ambiente. Hoje não tínhamos à disposição Felipe Jonatan, que vai ficar fora oito meses, aconteceu a situação do Eduardo (Bauermann), que estava sólido defensivamente. Soteldo, Mendoza, Marcos Leonardo, Lucas Pires. Olha a importância do resultado, da vitória. Esse grupo mostrou a capacidade que tem de produzir mesmo com os desfalques. Sem grupo você não consegue sobreviver a esse calendário. O grupo deu uma resposta que estamos firmes, que eu posso contar com todos os jogadores à disposição.

Projeção para jogo contra o Bahia, pela Copa do Brasil

- É um outro jogo, uma outra história. Naquela partida, conseguimos transformar a nossa pressão, qualidade, capacidade em resultado de 3 a 0. Bahia com dois jogadores a menos contra o Flamengo teve chances de empatar, criou muita dificuldade, saiu aplaudido do campo. (o Bahia) Vai vir com outros movimentos, buscando outras situações para nos criar dificuldades. A gente tem que estar preparados para isso. Acabou aquele jogo, acabou este jogo. Vamos comemorar só até umas 5, 4 da manhã. A partir de amanhã, quando tomar café, é trabalhar, concentrar, porque o jogo vai ser muito mais difícil do que o jogo do Brasileiro. É uma outra transformação.

Dia das mães

- Quero aproveitar a oportunidade e desejar à todas as mães um feliz Dia das Mães. Em especial, às mães santistas, a gente pôde dar esse presente para elas. E, mais especial: à minha mãe Bernardete e à minha esposa Jaqueline, que é mãe de três filhos. Que está lá em casa, sozinha, com os filhos longe. Mas que está lá, sentada no sofá e torcendo muito para que a gente conseguisse essa vitória.

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