Crise esportiva, financeira e pressão da torcida: Santos sofre para contratar reforços

Diretoria do Peixe tenta, mas bate cabeça para qualificar elenco

Odair Hellmann e Falcão
Hellmann e Falcão conversam (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

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O assunto "reforços" voltou à pauta no Santos após a derrota por 3 a 1 para o Palmeiras no último sábado (4). Após mais uma atuação abaixo do esperado, o Peixe amarga a última colocação do Grupo A do Paulistão. Tanto Odair Hellmann, treinador do time, como Paulo Roberto Falcão, coordenador esportivo do clube, admitiram que é preciso qualificar o elenco. No entanto, contratar tem sido uma tarefa difícil.

- Desde primeiro dia tentamos reforçar. Coisas aconteceram, (jogadores) não quiseram vir, não deu certo, empresário quer colocar em outro time, não teve dinheiro. Santos não tem dinheiro para colocar, mas também ouvimos muitos "nãos". Vamos seguir buscando até o último dia para qualificar a característica do grupo - afirmou Hellmann em coletiva de imprensa.


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- É primeiro sobre liberar. Segundo, jogadores com um valor acima daquilo que nós entendemos seja razoável. Outro só pode vir em junho, quando abrir o mercado. Então tem uma série de situações que, evidentemente, eu não vou abrir. Não tem nenhum amador aqui, ninguém é amador na comissão técnica. São pessoas experimentadas, e a gente tem tido o apoio muito forte do presidente, que também está fazendo esforço para buscar (reforços) - disse Falcão na saída do Morumbi.

CRISE ESPORTIVA

Ns dois últimos anos, o Santos brigou para não ser rebaixado no Campeonato Paulista. Além disso, não teve grandes aspirações nos mata-matas e no Brasileirão. A baixa perspectiva para maiores aspirações esportivas contribui para que possíveis reforços optem por atuar em outros clubes.

CRISE FINANCEIRA

Dito por Falcão e Odair, a situação financeira do Peixe não é confortável. Ainda que em uma situação mais aliviada em relação aos dois últimos anos, principalmente por conta da renegociação de dívidas de curto prazo, o que o Alvinegro tem em caixa é para arcar com os compromissos salariais do elenco. Não para investir.

PRESSÃO?

Após a invasão ao CT Rei Pelé por parte de torcedores, alguns jogadores do Santos ficaram abalados psicologicamente. O maior exemplo é Ângelo, um dos maiores alvos do protesto — que não contou com cenas de agressões ou depredações.

Este cenário joga contra o poder de negociação da direção santista, e novos jogadores podem não se sentir confortáveis em se mudar para o Peixe.

ULTIMATO

O Santos tem só até o próximo dia 10 de fevereiro para inscrever reforços e fechar a 'Lista A' do Paulistão.

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