Análise: a dura realidade que levou o Internacional ao Z4
Derrota para o Atlético-MG foi um resumo da campanha no Campeonato Brasileiro

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A derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG foi resumo da dura realidade que levou o Internacional ao Z4 do Campeonato Brasileiro. O jogo desta quinta-feira (12), na Arena MRV, em Belo Horizonte, teve tudo o que o time do técnico Roger Machado apresentou nas 12 rodadas da competição até agora – assim como na Libertadores. É quase uma montanha russa que vai da boa atuação à apatia, passando pelos erros coletivos e individuais.
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Vale notar que o Inter está na situação em que está por uma série de razões. Elas incluem o calendário e a necessidade de conquistar o Gauchão para não ver o coirmão igualar uma marca única – o octa –, bem como, é claro, as escolhas do treinador – algumas vezes certas, outras nem tanto – e dos jogadores em campo – idem. E tudo isso foi bem resumido na partida contra o Galo. Vejamos.
O resumo alvirrubro na temporada
Para começar, Roger Machado foi a campo com três volantes. O tripé utilizado ao longo de maio só teve êxito contra o Nacional-URU. Com Fernando, Bruno Henrique e Thiago Maia (ou Ronaldo e Diego Rosa no lugar de dois dos outros três) o Colorado perdeu para Corinthians (4 a 2), Atlético Nacional-COL (3 a 1), Botafogo (4 a 0) e empatou com o Mirassol (1 a 1).
Apesar disso, o Inter até iniciou bem o confronto contra a equipe mineira. Marcou em cima, exercendo pressão. Colocou bola na trave. Teve boas trocas de passes e chances de gol. Só que, como em outros 13 enfretamentos, saiu atrás no placar. Como em seis dessas vezes, perdeu o confronto. Em outras cinco, o grupo colorado empatou. Em apenas duas virou.
Na primeira virada, no 3 a 1 sobre o Juventude, pelo Brasileirão, o comandante colorado chegou a dizer que seu time se recusava a perder – ele englobava no comentário a campanha de 2024, quando o time ficou 16 jogos invictos na competição nacional.
Trocas melhoram, mas foram tarde
Como em outros momentos, as trocas promovidas pelo técnico melhoraram o time. A entrada principalmente do meia Yago Noal, garoto da base, contra o Galo deu outra cara ao time. Só que o Inter voltou a mostrar outra situação que se repete: abusou de desperdiçar chances.
Outra questão são os erros coletivos e individuais. Passes que acabam no pé de um adversário ou um posicionamento foram do lugar de um jogador acabaram comprometendo. Assim, de uma das melhores defesas do ano, o Inter já está entre as piores. Ao todo, tomou 37 gols – só no Brasileiro foram 18.
Esses são alguns os pontos que se repetem e precisam ser resolvidos caso o Colorado queira deixar o Z4 na retomada, além de ter alguma chance nas copas o Brasil e da Libertadores. Do contrário, o torcedor seguirá sofrendo.

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