Prestes a encarar 3ª cirurgia, Rebeca Andrade se diz ‘forte e confiante’

Principal ginasta do Brasil terá de fazer a reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho direito e só poderá voltar a competir em 2020. Ela promete 'não descansar um dia'

Rebeca Andrade em ação no Campeonato Brasileiro de Especialistas de ginástica artística (Crédito: Ricardo Bufolin/CBG)
Rebeca Andrade em ação no Brasileiro de Especialistas de ginástica artística (Crédito: Ricardo Bufolin/CBG)

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Principal ginasta do Brasil na atualidade, Rebeca Andrade garante que está forte e confiante para mais uma recuperação de lesão em sua carreira. Ela terá de passar esta semana pela terceira cirurgia no joelho direito em quatro anos, graças a uma entorse sofrida no sábado, durante sua apresentação de solo no Campeonato Brasileiro de Especialistas, no Rio de Janeiro.

O procedimento tem o objetivo de reconstruir o ligamento cruzado anterior, um velho drama para a jovem de 20 anos. O prazo previsto para o retorno às competições é de oito meses, o que a impedirá de disputar os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, entre julho e agosto, e o Mundial de Stuttgart, na Alemanha, em outubro. Neste evento, o Brasil precisa ficar entre as nove melhores equipes para se classificar para os Jogos de Tóquio-2020.

"Infelizmente aconteceu essa lesão, mas tenham certeza que não descansarei um dia até estar 100% outra vez. Estou forte e confiante que tudo vai dar certo e o melhor ainda está por vir. Muito obrigado a todos pelo carinho e pela força. A energia de vocês será fundamental para minha reabilitação. Isso é normal quando o esporte que você pratica exige muito do seu corpo. Eu estava pronta para tudo. É isso... Deus sabe de todas as coisas e FÉ é o que não falta em mim. Amo vocês e logo estarei de volta!", escreveu a atleta, em seu Instagram.

A expectativa da atleta agora é recuperar a boa forma para buscar uma medalha inédita em seu currículo nos Jogos de Tóquio-2020. Na Rio-2016, ela não chegou ao pódio, prejudicada pelas lesões.

A ginasta passou pela primeira cirurgia da carreira em 2015, quando rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito durante um treino para os Jogos Pan-Americanos de Toronto. Em 2017, rompeu novamente o ligamento cruzado anterior do mesmo joelho no treino de pódio do Mundial de Montreal (CAN). 

O ano de 2019 marcava a retomada dos resultados de expressão em nível internacional da ginasta. Em março, na Alemanha, ela obteve 56,932 pontos nos quatro aparelhos, somatório que lhe daria a medalha prata no Mundial do ano passado no individual geral, atrás apenas da americana Simone Biles.

– Rebeca é uma das ginastas de maior nível técnico internacional atualmente. Por isso, o grau de dificuldades que ela executa em suas séries é muito grande. Muitas lesões ocorrem nestas condições e ela se machucou por estar tentando fazer o seu melhor. Estamos muito confiantes de que ela voltará a competir no mesmo estágio em que se encontra – disse Valeri Liukin, treinador-chefe da Seleção Brasileira.

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