Liga de beisebol da Coreia do Sul tem início com torcidas ‘fake’ e máscaras

No país referência no combate ao novo coronavírus, temporada começou nesta terça-feira, com atraso de cinco semanas. Partida tem arquibancadas vazias e cheerleaders protegidas

Jogadores do Hanwha Eagles entraram em campo de máscara Foto: JUNG YEON-JE / AFP
Jogadores do Hanwha Eagles entraram em campo de máscara (Foto: JUNG YEON-JE / AFP)

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A Coreia do Sul uniu cautela e criatividade para dar início à Liga Coreana de Beisebol (KBO). A competição do esporte mais praticado no país começou nesta terça-feira, com atraso de cinco semanas, devido à pandemia da COVID-19. Em campo, atletas, treinadores e até cheerleaders usaram máscaras, enquanto as arquibancadas, sem público, foram preenchidas por desenhos de pessoas e mensagens de incentivo.

O jogo que marcou a volta da competição foi o triunfo do Hanwha Eagles sobre o SK Wyverns por 3 a 0, no estádio Happy Dream Ballpark, em Incheon, na costa oeste.

A temperatura dos atletas é medidas duas vezes antes dos confrontos. O uso de máscara é obrigatório em todos os pontos dos estádio, exceto no campo. Os atletas foram aconselhados a não apertarem as mãos uns dos outros, e cuspe no gramado é passível de punição. 

A Coreia do Sul é um dos países mais bem sucedidos na luta contra o novo coronavírus, graças a uma política agressiva de testes e de detecção eficiente de focos de contaminação.

A nação, que registrou até está terça 10,8 mil casos, com 254 mortes confirmadas, está em processo de reabertura. Nesta semana, os cidadãos começaram a retornar às suas rotinas com alguns cuidados.

Embora o retorno de partidas oficiais só tenha acontecido agora, a Coreia do Sul já vinha realizando duelos de pré-temporada, com protocolos de segurança. Na próxima semana, o país ​receberá uma etapa do Circuito Mundial feminino de golfe.

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