José Neto assume time de Angola, mas segue na Seleção de basquete

Ex-treinador do Flamengo conciliará trabalho com as mulheres de olho em Paris-2024 com novo desafio no Atlético Petro de Luanda, onde ele voltará a dirigir uma equipe masculina

José Neto
José Neto segue no comando da Seleção feminina de basquete (Foto: Alexandre Loureiro/COB)

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Técnico da Seleção Brasileira feminina, José Neto comandará na próxima temporada a equipe masculina do Atlético Petro, de Luanda, em Angola. O treinador irá conciliar o novo compromisso com o projeto iniciado há um ano junto à Confederação Brasileira de Basketball (CBB), e que agora visa a classificação olímpica para Paris 2024. O time não conseguiu vaga em Tóquio.

Diretor executivo da CBB, Marcelo Sousa desejou boa sorte para o comandante brasileiro nesta nova empreitada, onde ele terá a companhia do preparador físico Diego Falcão, que também segue na comissão técnica da Seleção feminina e é seu parceiro há 14 anos.

- Desejamos toda sorte ao José Neto, que segue conosco no projeto da Seleção Brasileira feminina. É uma oportunidade que ele decidiu abraçar e desde o início do nosso compromisso, já era público a possibilidade dele assumir um clube paralelamente à Seleção - explicou Marcelo Sousa.

O Petro é um dos clubes mais populares de Angola e um dos maiores vencedores do país. O objetivo do Petro é disputar a BAL (Basketball African League), uma das competições mais importantes do continente, organizada em parceria pela NBA e a FIBA. O Petro de Luanda será o representante de Angola não apenas nesta competição continental.

José Neto destacou a importância de estar em atividade diariamente em quadra e o quanto isso pode ser positivo para a Seleção Brasileira.

- Participar de competições de alto nível é sempre uma excelente oportunidade de aprendizado, aprimoramento, execução, enfim, competir faz você melhorar. Assim como é muito importante para as jogadoras da Seleção Brasileira estarem em atividade mesmo quando não há competições pela Seleção, não é diferente com o treinador. No início do nosso trabalho com a Seleção feminina, tivemos uma sequência de quatro competições seguidas em apenas sete meses, durante os quais também trabalhamos intensamente na implementação da metodologia de trabalho. O foco principal foi o de iniciar este projeto de reestruturação do basquete feminino brasileiro. A possibilidade de assumir um clube em caráter concomitante com a Seleção sempre foi uma opção aberta e encarada com naturalidade pela CBB. Aproveito para agradecer ao Petro de Luanda pelo interesse e reconhecimento do nosso trabalho e à CBB pelo apoio e confiança. Estamos todos ansiosos por esse desafio - contou o treinador.

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