Organizações brasileiras de Jiu-Jitsu monitoram Covid-19, mas garantem calendário de 2020 sem alterações
Apesar do surto mundial de coronavírus, federações não farão alterações em seus respectivos calendários no Brasil
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Enquanto alguns países asiáticos e europeus já se veem obrigados a cancelar ou remarcar importantes eventos esportivos devido o surto mundial de coronavírus, no Brasil o calendário das principais competições segue inabalado. No cenário do jiu-jitsu não é diferente. Federações e organizadores dos mais importantes torneios do país confirmaram que a programação para 2020 não será modificada por conta do vírus.
"Seguimos com o nosso calendário de 2020/2021 naturalmente. Entendemos que o atual cenário requer alguns cuidados, mas nada que justifique qualquer mudança na nossa programação. Aqui no Brasil o cenário não é tão grave como em alguns países asiáticos e europeus", afirma Elias Eberhardt, organizador geral da AJP Brasil, que abrirá a próxima temporada brasileira no dia 17 de maio, em Gramado.
A SJJSAF, federação de jiu-jitsu presidida por Cleiber Maia, segue a mesma linha de raciocínio.
"Nossas federações internacionais já foram afetadas, principalmente na Ásia. Mas aqui ainda não. A gente espera que a situação siga sendo controlada para que atitudes mais drásticas não tenham que ser tomadas, mas até o momento o calendário do ano está mantido sem qualquer tipo de restrição. A única coisa que estamos programando é uma ação de prevenção ao vírus, alertando atletas e público sobre os riscos e como diminuir os riscos de infecção", explicou Cleiber.
Rogério Gavazza, presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo, também garantiu que as etapas do tradicional circuito Mineirinho e as demais do calendário não sofrerão qualquer alteração.
"Nos afetou apenas indiretamente, porque o nosso campeão do ano passado disputaria o World Pro, em Abu Dhabi, mas o evento acabou sendo cancelado. Tirando isso, seguimos normal com a programação. Dia 21 já temos o troféu Brasil por exemplo. Sabemos dos cuidados que a situação exige, mas aqui não chegamos a um estágio que seja necessário esse tipo de coisa, diferente de alguns países europeus e asiáticos. Esperamos que o vírus não se propague mais e a gente não precise tomar medidas semelhantes", reforçou Gavazza.
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