Com luta marcada contra japonesa no UFC, Livinha Souza mira duelo diante de Mackenzie Dern: ‘Posso finalizá-la’; confira

Com três vitórias em suas quatro lutas no UFC, Livinha Souza analisa duelo contra japonesa, marcado para novembro, e mira confronto diante de Mackenzie Dern; veja mais

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Livinha Souza vai enfrentar a japonesa Kanako Murata em novembro (Foto: Reprodução/Instagram/@livinhaufc)

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Por Diogo Santarém

Ex-campeã peso-palha do Invicta FC, Livinha Souza, aos poucos, vem construindo uma trajetória de respeito no UFC. Contratada pela organização em 2018, a brasileira, até o momento, fez quatro lutas e saiu vencedora em três, a última delas em agosto, quando derrotou Ashley Yoder no UFC 252. O bom momento vivido pela casca-grossa, inclusive, já lhe proporcionou um novo duelo marcado, diante da japonesa Kanako Murata, agendado para o dia 14 de novembro, em Las Vegas (EUA).

Animada com o bom retrospecto na organização, Livinha fez uma breve avaliação sobre sua passagem pelo Ultimate até o momento. Em entrevista à TATAME, a paulista pensa em alçar voos ainda maiores dentro da franquia, até chegar, futuramente à uma disputa de cinturão, feito que também conseguiu atingir no Invicta FC, organização americana que promove duelos femininos.

- Fico muito feliz, porque era um sonho para mim lutar no UFC. A gente tem aquela insegurança por ser campeã de outro evento, se a gente vai ter a mesma performance, mostrar a mesma eficiência de outros eventos e até agora fico feliz com minhas três vitórias. Penso somente em melhorar cada vez mais, conseguir mais vitórias para construir minha história dentro da organização - projetou.

Ao longo do bate-papo, a lutadora de 29 anos também falou sobre outros assuntos, principalmente sobre seu desejo em enfrentar Mackenzie Dern, multicampeã no Jiu-Jitsu, que vem embalada por dois triunfos em sequência no UFC. Apesar disso, Livinha reiterou que seu foco, no momento, está no confronto diante de Kanako Murata.

Confira a entrevista completa com Livinha Souza:

– Saiu satisfeita com a vitória contra a Ashley Yoder?

Foi uma vitória maravilhosa, principalmente porque eu fiz camp apenas com o meu treinador principal, a gente não treinou com mais ninguém. Fizemos manopla, Wrestling, Jiu-Jitsu, porrada apenas entre nós, então fiquei muito satisfeita com o resultado. O que faltou para não definir antes do fim dos três rounds foi meu ritmo de luta, eu já não lutava há um ano e meio. Mas agora creio que vou embalar, estou bem e readaptada com aquele octógono pequeno e vamos para cima.

– São três vitórias em quatro lutas no UFC. Já pensa no ranking da categoria com uma nova vitória?

Para ser sincera, eu ainda nem penso em ranking, penso somente em ir vencendo luta após lutas, porque sei que as vitórias vão me deixar em um lugar bem mais confortável e importante dentro da divisão. Então, é manter a preparação e o foco, porque com certeza, com uma boa sequência de vitórias, vou subindo de posições naturalmente.

– Como avalia sua passagem pelo UFC até agora?

Fico muito feliz, porque era um sonho para mim. A gente tem aquela insegurança por ser campeã de outro evento, se a gente vai ter a mesma performance, mostrar a mesma eficiência de outros eventos e até agora fico feliz com minhas três vitórias. Penso somente em melhorar cada vez mais, conseguir mais vitórias para construir minha história dentro da organização.

– Como você analisa esse seu novo combate no UFC, agora contra a Kanako Murata?

A japonesa é uma atleta muito dura, uma adversária bem voltada ao Wrestling também, com mãos rápidas e outras qualidades. É uma luta que me anima, então podem ter certeza que vou me preparar da melhor maneira possível para chegar lá no dia, fazer a melhor apresentação possível e contabilizar mais uma vitória. É uma menina menor que eu, mas é forte e tem potência nos golpes. Mas normal, já estou acostumada a tirar o ‘zero’ das meninas. Fiz isso com Sarah Frota, com a Ayaka Hamasaki, que tinha perdido só para a Claudinha Gadelha, então estou tranquila, são apenas números, que estão aí para serem quebrados.

– Você já expôs sua vontade de enfrentar a Mackenzie Dern. O UFC já conversou com você sobre essa luta? Como você projeta esse possível duelo?

O UFC não me falou comigo sobre isso, mas é uma coisa que eu tenho comigo, que acho legal, uma luta importante a se fazer, mas o UFC não disse nada. O que falta é sair do papel e a Mackenzie fazer a assinatura do contrato, né? Mas estou com foco total na Kanako Murata, é uma luta dura. Dependendo de como for, a gente poderia fazer essa luta, sim, acredito que seria um ‘lutão’. Está nos meus planos, principalmente porque é uma lenda no Jiu-Jitsu. Vejo meu jogo de chão da melhor forma. Chão para Jiu-Jitsu é uma coisa, para MMA é outra, completamente diferente. Com as pancadas e transições, muda muita coisa. Tenho total confiança no meu jogo e de que posso finalizá-la. Se ela me der essa chance de enfrentá-la, se a gente sair na mão, vai ser maravilhoso.

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