‘Respeito’? Castan e Cuca dão versões diferentes para confusão pós-jogo

Zagueiro do Vasco e técnico do São Paulo foram protagonistas de áspera discussão ao fim da partida. Cruz-Maltino citou ofensas do rival, enquanto o tricolor lembrou jogo de 2018

Montagem - Castán x Cuca
Ao fim do jogo, Cuca discutiu com o zagueiro Leandro Castan (Divulgação/CBF)

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Logo após o fim da partida entre Vasco e São Paulo, neste domingo, em São Januário, uma discussão ganhou força. E Leandro Castan, capitão do time mandante, e Cuca, técnico da equipe visitante, deram versões diferentes para a confusão que teve início no meio do campo.

- Dentro de campo, eu não vou dar bom dia e boa tarde para ninguém. Vou jogar sempre firme. Se tiver que ser chato, vou ser chato. Vou defender meu time, mas nunca desrespeitei ninguém. Depois do jogo, o Cuca acabou xingando a minha mãe. Ele foi tirar satisfação comigo, eu fui tirar satisfação com ele. Fico chateado. Não sei se o juiz me deu amarelo. Acho que o importante é a vitória do Vasco - afirmou o defensor cruz-maltino.

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Na entrevista coletiva ainda em São Januário, o técnico do Tricolor Paulista disse que não queria se manifestar sobre "discussão de campo". Contudo, citou uma partida de 2018, quando era técnico do Santos, e o zagueiro do Vasco teria cobrado Gabriel Barbosa, hoje no Flamengo.

- Eu não ia falar nada porque coisas do campo têm que morrer no campo. Ano passado, o Castan me cobrou para chamar atenção do Gabigol. Ele entendeu. Hoje, quando o juiz apitou uma falta, depois houve um chapéu do Marrony. Isso irrita muito quem está no campo. Eu falei: "Lembra?". Ele veio com dedo em riste. Coisas do campo. Nada mais do que isso. Entrei para falar. Depois, acho que o Castan queria me falar alguma coisa e veio o pessoal do "deixa disso" - avaliou o treinador.

As declarações pós-jogo de Castan e Cuca foram a poucos metros um do outro, mas sem que eles soubessem o que era dito. Mas são versões consistentemente conflitantes, como o capitão vascaíno deixou claro.

- O Cuca falou algumas coisas que ele pensa sobre mim. Eu o respeito muito como treinador, mas ele não me conhece, não sabe da minha índole. Então, o que ele pensa sobre mim, de verdade, me interessa zero. Quando eu chegar em casa, vou dar um abraço nos meus filhos e, só para deixar claro: quem vier jogar aqui e quem vier jogar contra mim, não vou aliviar para ninguém, dar bom dia ou boa tarde - avisou.

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