Cirúrgico, Cruzeiro bate Chape e larga bem nas oitavas da Copa BR
Raposa joga mal, é vaiada, mas se segura na defesa e aproveita golaço de Raniel para conseguir despachar a Chapecoense no Mineirão e se aproximar de vaga na próxima fase

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Focados nas finais estaduais do próximo domingo, Cruzeiro e Chapecoense jogaram na noite desta quarta-feira, no Mineirão, com times alternativos, pela fase de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A Raposa venceu por 1 a 0, com gol do jovem Raniel, e abriu vantagem na busca de uma vaga nas quartas. O garoto substituía Rafael Sóbis, poupado, e o seu reserva imediato, Ábila, que ficou no banco. O time de Mano Menezes pouco criou, mas conseguiu criar um bom resultado.
As duas equipes voltam a se enfrentar no dia 1º de junho, na Arena Condá, e há gol qualificado. Ou seja, a Chape precisa vencer por dois de diferença. Uma vitória do Verdão por 1 a 0 leva a disputa para os pênaltis. Triunfos por 2 a 1; 3 a 2, 4 a 3... classificam o Cruzeiro pelo gol fora.
Como era de se esperar, uma partida com os dois times desentrosados não seria das mais aceleradas e teria pouca criação de jogadas. E assim foi feito. No entanto, o Cruzeiro conseguiu achar um gol logo cedo, aos dois, com Raniel. O atacante de 20 anos recebeu passe de Alisson, na entrada da área pela esquerda, e encontrou o ângulo de Elias. Indefensável. Vale destacar a boa troca de passes da Raposa até a conclusão.
Mas a expectativa de um maior número de gols acabou frustrada. Só houve mais seis finalizações até o fim do primeiro tempo, três para cada lado, com a Chapecoense levemente superior. Lucas Silva e Niltinho tiveram as melhores chances.
Trio ofensivo da Chape de volta
A segunda etapa começou ainda mais lenta do que a primeira, mas não por muito tempo. Vagner Mancini lançou Arthur Caike e Wellington Paulista nos lugares de Nenén e Túlio de Melo, respectivamente. Mais tarde, ele colocou Rossi para substituir Niltinho.
Assim, o trio titular do ataque da Chape estava de volta. A insistência deu certo e o Verdão chegou bem com Fabrício Bruno, Arthur Caike e Wellington Paulista. A melhora da Chape coincidiu com a queda de rendimento do Cruzeiro, ainda mais irreconhecível na etapa complementar. Nem mesmo as entradas de Hudson e Rafael Sóbis adiantaram. No final, ainda houve vaias da torcida cruzeirense.
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