Árbitro de Chape x Cruzeiro relata em súmula xingamentos e pedrada
Em súmula, Péricles Bassols relatou confusão entre jogadores e dirigentes após duelo de Chapecoense e Cruzeiro, pelas oitavas da Copa do Brasil

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A confusão generalizada que marcou o final da partida entre Chapecoense e Cruzeiro, na última quinta-feira, não foi ignorada pelos árbitros da partida e a CBF já está a par do que houve após a publicação da súmula de Péricles Bassols, primeiro árbitro do jogo.
Segundo relata a súmula, após o fim do jogo, que terminou sem gols e com a Raposa classificada às quartas da Copa do Brasil, jogadores e dirigentes da Chapecoense fizeram xingamentos aos árbitros por questionarem suas decisões dentro de campo, e expulsou dois atletas da Chape mesmo após o apito final: o zagueiro Victor Ramos e o lateral Reinaldo.
- Após o término da partida, o atleta nº 80, Victor Ramos Ferreira, da equipe da Chapecoense veio na direção da equipe de arbitragem e de frente para mim e apontando o dedo por cima do escudo de proteção dos policiais, proferiu as seguintes palavras: 'você é um filho da puta, um safado!'. Em virtude do tumulto ao redor da equipe de arbitragem, e da confusão generalizada, o cartão vermelho não pode ser mostrado no campo de jogo. Desta forma a expulsão foi informada na comunicação de penalidades.
Além das ofensas proferidas pelos jogadores e dirigentes da equipe catarinense, Bassols também relatou que o quarto árbitro da partida, Evandro Tiago, foi atingido por uma pedrada lançada pela torcida da Chapecoense.
- Ao sair do campo, escoltados pela polícia, uma pedra foi arremessada da arquibancada onde se situava a torcida da Chapecoense, atravessou os escudos de proteção atingindo o quarto árbitro, sr. Evandro Tiago Bender, no rosto (supercílio e abaixo do olho), causando ferimento nas duas regiões. Este fato foi registrado no boletim de ocorrência, feito no vestiário pelo policiamento local. O exame de corpo de delito será anexado assim que realizado - afirma a súmula.
Todas as brigas relatadas por Péricles Bassols, no entanto, foram limitadas àquelas que o juiz pode presenciar ainda no gramado, já que o árbitro não estava presente nos vestiários para a nova confusão que emergiu entre os jogadores. Bassols também relata a situação na súmula:
- Cabe relatar que ainda dentro de campo e protegidos pela polícia, identificamos uma confusão generalizada na zona mista, contudo, devido a nossa posição no campo, não foi possível identificar o que iniciou tal incidente e os infratores envolvidos.
É importante lembrar que agora as duas equipes voltam a se enfrentar neste domingo, desta vez pelo Campeonato Brasileiro, no Mineirão. A CBF ainda não se pronunciou sobre as consequências dos eventos relatados na súmula.
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