Técnico do Barcelona, sobre Neymar: ‘No futebol tudo pode acontecer’
Ernesto Valverde foi questionado sobre a possível volta do brasileiro ao clube catalão e falou em 'especulações', mas deixou a questão aberta
Os rumores de uma possível volta de Neymar ao Barcelona estão circulando na imprensa espanhola há alguns dias. Nesta sexta-feira, o técnico Ernesto Valverde não quis alimentar as expectativas, mas deixou no ar a possibilidade de ter o atacante novamente em seu elenco.
- Treinei o Neymar durante 15 dias. Qualquer momento da temporada é bom para falar de temas como este, mas agora ele está em outra equipe e acredito que sejam especulações. Não sabemos o que pode acontecer no futuro, mas veremos. No futebol tudo pode acontecer - declarou Valverde, em entrevista coletiva na véspera do duelo contra o Sevilla, no Camp Nou, que vale a liderança do Campeonato Espanhol.
O jornal "Mundo Deportivo" afirmou durante a semana que Neymar estaria arrependido de ter trocado o Barcelona pelo PSG. Outros veículos se aprofundaram no assunto.
A rádio "Cadena SER" aprofundou-se na questão e afirmou que a transferência de Neymar para o Barcelona poderia ocorrer ao fim da atual temporada, uma vez que o jogador teria feito um acordo com o PSG para liberá-lo por 220 milhões de euros (R$ 1,06 bilhão), praticamente o mesmo valor pago pelos franceses em 2017.
No entanto, o vice-presidente do Barcelona, Jordi Cardoner, negou que o clube tenha se reunido para falar sobre a volta de Neymar.
- Na diretoria do Barça, ninguém levantou a possibilidade de recuperar Neymar. No dia de hoje, é uma questão que não podemos responder, porque ninguém a avaliou.
Cardoner foi questionado se buscar Neymar seria parte de mais uma negociação para recontratar jogadores liberados, como foi o caso do atacante Deulofeu. O dirigente declarou que a situação do brasileiro não poderia se encaixar nesse perfil.
- Foi ele quem saiu. Uma coisa muito diferente seria se nós não tivéssemos acreditado nele e agora quiséssemos recuperá-lo, mas esse não é o caso. Em qualquer caso, se a situação ocorresse, teríamos que discutir isso em uma reunião, mas até agora o caso não é esse - explicou.
