Presidente da Fifa, Infantino é citado nos documentos da ‘Panama Papers’

Acordos televisivos da época em que o mandatário trabalhava como secretário da Uefa estão sob suspeitas da investigação

Gianni Infantino, presidente da Fifa (Foto: MICHAEL BUHOLZER / AFP)
Gianni Infantino assumiu a presidência da Uefa em fevereiro  (Foto: MICHAEL BUHOLZER / AFP)

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Os documentos da "Panama Papers" levantam dúvidas sobre a possível participação do presente da Fifa, Gianni Infantino, em acordos de direitos televisivos da época que o mandatário trabalhava na Uefa, entre 2003 e 2006. A informação foi adiantada nesta terça-feira pelo jornal inglês "The Guardian".

De acordo com os registros da investigação, a Uefa concluiu ofertas de offshore com figuras da Fifa envolvidas em escândalos de corrupção responsáveis pela queda do ex-presidente Joseph Blatter. Os contratos teriam sido assinados por Infantini, recentemente eleito presidente da entidade máxima do futebol internacional.


A Uefa nega irregularidade entre seus funcionários ou outros parceiros de marketing. A Fifa também insiste que Infantino não tem nenhuma relação com os dirigentes investigados e suas empresas.

A Panama Papper aponta que Infantino vendeu os direitos de transmissão sobre a Liga dos Campeões, Liga Europa e Supercopa Europeia para a empresa argentina Cruz Trading, que os repassou à emissora Teleamazonas pelo quadruplo do preço.


Além de Infantino, aparece na investigação o nome do ex-presidente da Uefa, Michel Platini, além de personalidades de fora do futebol, como o presidente da Rússia, Vladimir Putin e o diretor de cinema Pedro Almodovar.

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