LANCE! Espresso: Fifa percebe o óbvio: O futebol também precisa combater o racismo

Entidade orienta que manifestações antirracistas de jogadores não sejam punidas

Sancho (Justice For George Floyd) - Borussia Dortmund
Foto: Lars Baron/AFP

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Bom senso e sem punições. É o que a Fifa pede a ligas e federações no caso de novas manifestações antirracistas dos jogadores.

Segundo comunicado enviado à agência Associated Press, a entidade justificou o pedido devido à "profundidade do sentimento" após a morte brutal de George Floyd, nos Estados Unidos, asfixiado por um policial.

As regras atuais, aprovadas pela International Board, proíbem manifestações políticas nos gramados, mas elas explodiram no último fim de semana, quando quatro jogadores da Bundesliga protestaram abertamente contra o racismo, seja por gestos ou mensagens nas camisetas.
A Fifa historicamente se calou sobre episódios dessa natureza. Atletas eram advertidos com cartões quando reagiam, punições brandas a clubes e torcedores eram aplicadas e o assunto era varrido para baixo do tapete.

No momento em que os EUA vivem uma convulsão social pela morte de Floyd, cada vez mais o universo esportivo se abre para ser uma voz poderosa contra o ódio. A Fifa ao menos entender e respeitar o contexto atual já é um avanço. O poder transformador do futebol nunca deveria ser domado por quem detém o poder do jogo.

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