‘CR7 é competidor nato, que aparece um jogo inteiro. Ano espetacular’

Especialistas do exterior avaliam o 2016 de gala de CR7 no Real Madrid e na Eurocopa e apontam dedicação e fôlego como cruciais para grande momento do craque

Cristiano Ronaldo já venceu a Bola de Ouro da France Football. Prenúncio para a Fifa-2017?
(Foto: AFP)

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A maneira avassaladora como Cristiano Ronaldo desfilou seu futebol nos gramados encheu os olhos de torcedores do mundo afora. Além de uma série de gols, o português viu sua série de conquistas coroada ao marcar três gols no 4 a 2 do Real Madrid sobre o Kashima Antlers, no Mundial de Clubes. Em um 2016 no qual venceu da Liga dos Campeões pelos merengues até levou Portugal ao título da Eurocopa, o LANCE! traz a opinião de jornalistas estrangeiros sobre o atual momento de CR7.

FERNANDO KALLÁS - Editor-chefe das edições americanas do AS

Cristiano Ronaldo está muito longe da imagem de individualista à qual algumas pessoas ainda o associam. Na verdade, trata-se de um competidor nato, que aparece o jogo inteiro e evita, ao máximo, sair de campo. Além disto, sua capacidade de compensar com gols a diferença técnica é muito forte, até incomum para quem atua na faixa de campo que desempenha CR7.

Esta intensidade, que vem sendo constante na carreira de Cristiano Ronaldo, culminou em um 2016 espetacular. Contando com esta mistura de fôlego e dedicação de sua estrela, Portugal conquistou a Eurocopa e o Real Madrid chegou ao topo do mundo.

Outro fator muito importante para Cristiano Ronaldo é a relação com os treinadores, o que ficou mais visível em Portugal. Na Euro, ele não posou como dono da seleção, mas como amigo dos jogadores e, quando os lusos iniciaram mal o torneio, CR7 estabeleceu uma união com Fernando Santos crucial para a conquista. Já no Real, ficou evidente que, mesmo com Zidane fazendo mudanças na equipe, Cristiano Ronaldo segue fundamental.

HUGO NEVES - Repórter do Record (Portugal)

A determinação de Cristiano Ronaldo é algo fora do comum, coisa que poucos jogadores de futebol possuem. Esta gana, vontade de vencer todos os títulos, é primordial para este ano exemplar do craque. Porém, é inegável citar que o apoio familiar e dos amigos também pesa muito, assim como a relação forte que CR7 estabeleceu com seus respectivos treinadores no ano.

De fato, o ano só não foi perfeito porque Ronaldo não ganhou o Campeonato Espanhol 2015/2016. Mas, se não fosse sua dedicação, não venceria a Liga dos Campeões, o Mundial de Clubes, nem superaria o grande desafio de sua carreira, que era a Eurocopa. Afinal, esta edição da Euro podia ser a última chance de chegar a uma final, e em tamanho alto nível.

Porém, graças à importante relação que estabeleceu com Fernando Santos, soube unir a seleção de Portugal e ajudá-la a vencer este tão sonhado título. Quanto a este ser o seu melhor ano da carreira, é um risco dizer, pois pode-se esperar tudo de Cristiano Ronaldo. Mas, não dá para negar que teve um 2016 muito melhor do que Messi.

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