CEO do Barcelona critica gestão anterior: ‘Contratavam e não sabiam se podiam pagar’

Barcelona expôs problemas financeiros assumidos pela gestão de Joan Laporta, mas tem planos para contratar peças importantes nas próximas janelas de transferências

Joan Laporta, presidente do Barcelona
Gestão de Joan Laporta sofre com crise econômica do Barcelona (Foto: PAU BARRENA / AFP)

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O CEO do Barcelona, Ferran Reverter, expôs nesta quarta-feira os problemas econômicos do clube após a gestão de Josep Maria Bartomeu. Segundo o dirigente, os culés contratavam peças para a equipe sem saber como iriam pagá-los, como foi o caso de Antoine Griezmann.

- Houve uma falta de planificação financeira. Acreditamos que quando contratavam, não planificavam se poderiam pagar. No caso de Griezmann, na mesma noite em que o contrataram, viram que não havia dinheiro e se buscou um fundo para fazer um "factoring".

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No entanto, apesar das dificuldades econômicas enfrentadas, Reverter acredita que o clube terá condições de atuar nas próximas janelas de transferências e montar uma equipe competitiva.

- Podemos renovar e contratar. As renovações de Pedri e Ansu Fati estão em um bom caminho. A saída de um último jogador importante iria gerar um Fair Play positivo de mais de 20 milhões de euros (R$ 126 milhões) para contratar. Mas o trabalho não acabou e temos que seguir reduzindo a massa salarial.

Veja outros pontos abordados pelo CEO do Barcelona:

Gestão anterior: O que posso constatar até o momento é que houve uma gestão nefasta. Como tentei transmitir, não houve uma planificação. Improvisação total.

Pilares para sair da crise: O Barcelona sofreu com muitas crises ao longo da história, mas seguiu adiante. O Barça tem que seguir apostando no que o fez grande e há três pilares. La Masia e o estilo do Barcelona, temos que adicionar excelência esportiva e alto rendimento, assim como modernizar nossas instalações. O Espai Barça (projeto de reurbanização do Camp Nou) é crucial. E buscar novas receitas focando em nossos fãs.

Superliga: No plano estratégico, somos bastante conservadores. Então, as coisas que não temos, não colocamos. Para nós, é um tema de tentar realizar uma competição mais atrativa, mas muito orientado com o tema do Fair Play. A Uefa vai em uma direção oposta ao do Barça no tema do Fair Play. Devemos refletir sobre o que houve neste verão. A Uefa está abrindo a porta para que possam injetar dinheiro e as taxas disparem. Na La Liga, acreditamos em um modelos mais sustentável. Se seguirmos nesse caminho, os clubes-Estados irão se favorecer, o que prejudica a marca do Barcelona.

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