Fluminense repete antigos erros, mas gol solitário é suficiente para vencer

Como de costume, Tricolor cria e desperdiça diversas chances de matar o jogo, mas dessa vez consegue segurar o ímpeto do adversário e termina a partida com os três pontos

CSA x Fluminense
Jogadores comemoram a vitória que tirou o Tricolor da zona de rebaixamento (Foto: Mailson Santana/Fluminense)

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Na emoção e no sufoco, o Fluminense venceu a primeira das cinco "decisões" que tem até o fim do Campeonato Brasileiro. Ao bater o CSA, por 1 a 0, no Rei Pelé, em Maceió, o Tricolor deu um importante passo visando a permanência na Série A, porém ainda não se garantiu. Com a vitória, o time comandado por Marcão, chegou aos 38 pontos e alcançou a 15ª posição, ultrapassando Ceará e Cruzeiro. Na quinta-feira enfrenta o Palmeiras, no Maracanã.

PELA ESQUERDA

CSA x Fluminense
Pela direita, Gilberto errou bastante no primeiro tempo<br> (Mailson Santana/Fluminense)

A principal novidade do Fluminense para o confronto diante do CSA foi o retorno de Caio Henrique ao time. O jogador foi desfalque contra o Atlético-MG, por estar com a Seleção Olímpica. O lateral-esquerdo, um dos destaques da equipe na temporada, deu qualidade pelo lado do campo. O CSA estava muito fechado, mas Caio Henrique foi uma boa opção ofensiva, já que Ganso e Daniel não estavam tão inspirados, assim como Gilberto, que errou muito, tanto ofensivamente, quanto defensivamente no primeiro tempo. 

PELADA?

CSA x Fluminense
O jogo foi marcado por muita disputa pela bola<br> (Mailson Santana/Fluminense)

Ao encarar o jogo como uma decisão, o Fluminense demonstrou muito nervosismo. O time manteve o estilo de sair tocando de trás, mas no campo ofensivo, não apresentou muita qualidade. No primeiro tempo, Ganso chegou a acertar a trave em um bonito chute de fora da área, porém não foi visto em outras jogadas. A tensão e a ansiedade pelo gol fizeram o Tricolor atacar de forma desordenada. Em um lance, o mesmo Caio Henrique, que iniciou bem a partida, estava pelo lado direito e depois se enfiou na área como um atacante, deixando um corredor na defesa. No contra-ataque, o CSA quase abriu o placar.

DOBRADINHA E FIM DA ESCRITA

CSA x Fluminense
Yony marcou em passe de Marcos Paulo (Mailson Santana/Fluminense)

O Fluminense voltou para o segundo tempo com mais paciência, trocando passes com inteligência e buscando um espaço na defesa do CSA. O equilíbrio no setor ofensivo surtiu efeito logo aos quatro minutos. Marcos Paulo, que não vinha se destacado, serviu Yony González, que de cabeça, sem marcação, abriu p placar para o Tricolor. O colombiano quebrou um jejum de 10 jogos sem marcar. Na última vez em que balançou as redes, o Tricolor também saiu com a vitória, ao vencer o Botafogo por 1 a 0, no Nilton Santos. 

TEM QUE MATAR

CSA x Fluminense
Yony foi o melhor ofensivamente (Mailson Santana/Fluminense)

A partir do gol, o CSA partiu para o ataque, buscando o empate a todo custo. Os espaços, reduzidos no primeiro tempo, se tornaram comuns, porém o Fluminense não conseguiu matar a partida. Caio Henrique, Nenê, Ganso e Daniel desperdiçaram chances claras, dentro da área, abusando da sorte que por muitas vezes faltou ao Tricolor no Campeonato Brasileiro. Além das finalizações erradas, o time também desperdiçou diversos contra-ataques, muito por ansiedade, que atrapalhou bastante os jogadores na escolha da melhor jogada.  

ASSUMIU O RISCO, MAS O TABU FOI MANTIDO

CSA x Fluminense
Pablo Dyego entrou na vaga de Marcos Paulo <br>(Mailson Santana/Fluminense)

Sem o segundo gol, os minutos finais se tornaram angustiante para os torcedores e também para os jogadores. A falta de controle do jogo se explicou pela grande pressão imposta pelo CSA e também pelo momento vivido pelo time. Entretanto, as entradas de Airton e Nenê, e a permanência de Ganso, tirou muita velocidade do Fluminense, seja para atacar ou para conter os avanços do CSA, que se notabiliza pela transição rápida entre defesa e ataque. Apesar do ímpeto do adversário, o Tricolor saiu de campo com os três pontos, mantendo o tabu de jamais ter perdido para o clube alagoano como visitante. Agora, soma seis vitórias e um empate. 

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