Mário fala sobre sentimento da mãe de Pedro Scudi com absolvições: ‘Muito decepcionada, muito triste’

De acordo com a sentença, a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou insuficiência de provas para autoria dos supostos crimes

Pedro Scudiere - Fluminense (Pedro Scudi)
Pedro Scudi foi agredido com barras de ferro e ficou em coma induzido (Foto: Sergio Santana/Lancepress)

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Na última quinta-feira, a 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) absolveu os três acusados por agredirem o torcedor do Fluminense Pedro Scudi. Inicialmente, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) os denunciou por tentativa de homicídio triplamente qualificado, associação criminosa e promoção de tumulto em eventos esportivos.

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Em live na FluTV, canal oficial do Tricolor no Youtube, o presidente Mário Bittencourt revelou que a mãe de Pedro, Marilene, está "muito decepcionada" e "muito triste".  

- Recebi ontem à noite a sentença, era mais ou menos umas 23h, 23h30. Fiquei muito triste. Sou amigo do Pedro Scudi, acompanho a luta dele de perto desde a época (da agressão). Tive a oportunidade, através do meu escritório, de ajudar na questão do plano de saúde para o tratamento. Falo com a Marilene toda semana para saber dele. Falei com ela ontem à noite, estava muito decepcionada, muito triste. Eu disse a ela que tenha força, que o Fluminense e a torcida, que ama o Scudi, vão continuar ajudando - disse.

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ENTENDA O OCORRIDO

O caso aconteceu em fevereiro de 2017, após uma partida do Fluminense em Xerém contra a Portuguesa-RJ. Conforme a denúncia do MPRJ, os acusados - Diogo Gabriel de Souza, Diego Augusto Carvalho Ribeiro e João Victor Correia Giffoni Hygino, membros de uma organizada do Vasco - estavam em um carro e tentaram interceptar outros torcedores do Fluminense. Porém, como não conseguiram, avistaram Pedro Scudi em um ponto de ônibus sozinho e iniciaram o ataque.

A família de Scudi vai recorrer, segundo informações do Globo. De acordo com a sentença, a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou insuficiência de provas para autoria dos supostos crimes. O tricolor foi agredido com barras de ferro e ficou em coma induzido - foram 157 dias internados.

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