Jesus considera empate justo e defende Diego: ‘Grande capitão’

Treinador português crê que o  1 a 1 com o Corinthians foi uma compensação pelos riscos sofridos pelo Flamengo e defende o meia criticado após eliminação na Copa do Brasil

Corinthians x Flamengo - Jorge Jesus
Jorge Jesus saiu em defesa de Diego (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

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Depois de muita espera pelo VAR, o Flamengo teve o empate confirmado diante do Corinthians, neste domingo, em Itaquera. O time de Jorge Jesus saiu atrás no placar do jogo válido pela 11ª rodada do Brasieirão, mas conseguiu furar a retranca do time paulista com uma cobrança de escanteio. Após a partida, o treinador português classificou o resultado como justo. 

– O resultado acaba por ser justo por todo risco que corremos nos últimos 15 minutos. Fomos compensados por isso. Jogo após jogo, a equipe tem dado sinais de melhoras. Hoje não era fácil. Os jogadores acreditaram. Parabéns para eles – elogiou o técnico. 

Jesus também saiu em defesa do meia Diego, muito criticado por perder um pênalti na eliminação rubro-negra da Copa do Brasil, na última quarta, e falou sobre os protestos dos torcedores no aeroporto no último sábado, no embarque do elenco para São Paulo. 

– A torcida é sentimental. A pessoa visada foi Diego, mas hoje mostrou o grande jogador e capitão que é. Naquele jogo já foi o melhor, hoje um dos melhores. A gente achou tudo estranho o que se passou. Não fui dar satisfações a ninguém. Pedi que respeitassem os jogadores. Para gostar do clube, tem que gostar deles. No campo xinguem, fora do campo acabou. Isso aqui no Brasil tem que acabar (protestos dessa maneira) – disse Jesus. 

Sobre a demora dos árbitros de vídeo para validarem o gol rubro-negro, o treinador sugeriu que sejam feitas mudanças nos protocolos. 

– Sou a favor do VAR, mas temos que fazer ajustes. Os protocolos que há no VAR têm que ser alterados. O árbitro só deve atuar na última e na penúltima decisão do jogo. Todas as outras se o árbitro não viu, é porque não viu. 

O treinador também foi só elogios para Gabigol, artilheiro isolado do Brasileirão, com oito gols. 

– O Gabi, às vezes parece que não está no jogo e aí faz gol. Há treinadores que não dão muito tempo para esses jogadores. Ele esteve em duas equipes, não foi fácil para ele a adaptação. Agora está no país dele, conhece tudo. Sente-se melhor e rende melhor. Antes de vir para o Flamengo, eu quis leva-ló para o Sporting. Tentei contratar exatamente porque sei que ele tem qualidade. Na Europa não jogava como centroavante.

Outro tema abordado pelo português foi a estreia do meia Gérson, recém contratado junto à Roma, da Itália. 

– O Gérson chegou aqui como se já estivesse há um mês. Eu fiz muita força para contratar ele, estou feliz. Gerson tem características de jogador que você não pode dizer como segundo volante, pode jogar em várias posições. Na Fiorentina, jogou como primeiro volante, segundo volante, avançado. Jogou em quatro posições. Aprendeu muito taticamente na Itália – finalizou. 

O Flamengo volta a campo pelo Brasileirão no domingo, quando faz o clássico com o Botafogo, no Maracanã. Antes, a equipe vai até o Equador fazer o jogo de ida das oitavas da Libertadores, contra o Emelec, na quarta-feira. 

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