Ministério Público pede bloqueio de bens para pagar funcionários e jogadores do Figueirense

MP pretende chegar no valor de R$ 9,6 milhões e acertar os salários atrasados de jogadores e funcionários do clube catarinense

Não é só por confusão que um jogo termina por W.O. Nesta terça-feira pelo Brasileiro da Série B, o Figueirense não entrou em campo por conta de atrasos salariais e direitos de imagens não pagos. Com isso, o LANCE! relembra as partidas que terminaram em W.O. 
Elenco do Figueirense voltou a treinar nesta sexta-feira - Foto: Patrick Floriani/FFC

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O Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina pediu o bloqueio de bens de 12 réus (pessoas jurídicas e físicas) para chegar no valor de R$ 9,6 milhões e acertar os salários atrasados de jogadores e funcionários do Figueirense.

Entre os investigados estão o atual mandatário Claudio Honigman, membros do Conselho de Administração, e também ex-presidentes, como Wilfredo Brillinger. 

Apesar de aparecer na lista de réus, a assessoria do Figueirense nega que o clube tenha sido citado.


Procurado pelo LANCE!, Cláudio Vernalha, primeiro mandatário do Figueira no período em que a "Elephant" passou a gerir o clube, falou sobre o fato de ter sido citado no processo.

- Eu não estou sabendo desta ação. Saí do negócio em novembro, não sou mais nada da Elephant. Prefiro, inclusive, não opinar sobre este momento de turbulência.

Vernalha detalhou como estava o clube quando ele saiu do cargo:

- Tinha acabado a Série B, e a gente tentava organizar. Herdamos muitas dívidas do Figueirense, estava muito difícil equacionar.

Em entrevista ao Lance!, o advogado Filipe Rino explicou os motivos do Ministério Público Trabalhista de Santa Catarina pedir o bloqueio de bens dos 12 réus, entre pessoas jurídicas e físicas.

- Os motivos que levaram o MP a investigar esses 12 réus é a gestão temerária do clube. Não é um processo criminal e sim trabalhista, para que respondam sobre seu patrimônio particular e expliquem essa gestão temerária do clube. Com isso, seria possível assegurar o pagamento das parcelas salariais vencidas e por vencer a todos seus empregados.

Confira a lista completa dos 12 réus: 

Figueirense Futebol Clube (associação civil)

Luiz Fernando Philippi (presidente do Conselho Administrativo)

Nikolas Salvador Bottós (1º vice-presidente e membro do Conselho de Administração)

Jean Durieux (2º vice-Presidente e membro do Conselho de Administração)

Leonir Santini (3º vice-Presidente e membro do Conselho de Administração)

Décio Moritz (secretário-geral e membro do Conselho de Administração)

Figueirense Futebol Clube LTDA (pessoa jurídica)

Cláudio Honigman (diretor-presidente)

Wilfredo Brillinger (sócio do Figueirense)

Airton Manoel João (sócio do Figueirense)

Elephant Participações Societárias S/A

Cláudio Cesar Vernalha Abreu de Oliveira (acionista-administrador e sócio do Figueirense)

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