L! Espresso: a conta chegou para o Cruzeiro. O gigante está à deriva
Após o rebaixamento para a Série B, as renúncias da diretoria e os conflitos com o atual elenco, dois fatos novos incendiaram ainda mais os bastidores da Raposa
O tenebroso ano do Cruzeiro ainda não terminou. Após o rebaixamento para a Série B, as renúncias da diretoria e os conflitos com o atual elenco, dois fatos novos incendiaram ainda mais os bastidores do clube. Nesta segunda-feira, a Raposa soltou nota acusando o empresário Fábio Mello, que representa os jogadores Fabrício Bruno e Rafael, de levar embora documentos sigilosos após reunião. Vittorio Medioli, CEO do Cruzeiro, afirmou que registrará um boletim de ocorrência contra o agente. Outro enrosco é o acordo assinado pela antiga gestão com a Adidas. Dias após o lançamento do uniforme de 2020, o clube manifestou o desejo de romper o contrato com a fornecedora. Segundo o jornalista Victor Martins, do portal 'Yahoo!', o acerto previa que a equipe celeste pagasse por todo o material utilizado na temporada, o que reduziria consideravelmente as receita previstas na venda dos artigos. Medioli, que revelou uma dívida de R$ 700 milhões e não descartou um processo de falência, vem escancarando ainda mais a situação caótica do time, que ostentava até então uma folha de R$ 15 milhões. Às vésperas de completar 99 anos, o Cruzeiro se vê diante de um quadro desesperador e sem perspectivas reais de reversão. A conta chegou: o gigante está à deriva.
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