Cruzeiro aguarda derrubadas de vetos para implantar a SAF no clube

O projeto de Sociedade Anônima do Futebol foi aprovado, mas ainda não pode ser implementado sem ser sancionado totalmente

Sérgio Santos Rodrigues afirmou que a seriedade do projeto atraiu os parceiros neste novo momento da Raposa
Sérgio Santos Rodrigues falou em uma universidade de BH como anda a implantação da SAF no Cruzeiro-(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

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O Cruzeiro celebrou a aprovação do projeto de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), mas ainda tem de esperar que haja a derrubada dos vetos ao projeto, no Senado. Só assim o clube poderá implantar a legislação do clube empresa na Raposa.

O presidente Jair Bolsonaro vetou dois itens que ampliaram a contrapartida dos clubes em terem mais transparência em relação aos acionistas dos clubes. O Senado tem até o dia 10 de setembro para votar os vetos.

O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, afirmou que com esses detalhes sendo superados, a SAF será implementada no Cruzeiro.

- Do ponto de vista jurídico, está praticamente tudo certo, a gente já tem uma minuta, para já passar para parte burocrática, do registro da sociedade. Para isso tudo acontecer, a captação, é (esperada) a derrubada dos vetos da SAF, para a gente passar e operacionalizar tudo por lá. - disse Sérgio em um debate sobre o clube-empresa promovido pela Puc Minas.

O dirigente também comentou como pretende “vender” o clube-empresa para investidores, mostrando o quanto vale a Raposa. Sérgio Santos Rodrigues disse que pensa em um investidor com experiência no mercado do futebol.

- Da entrada do investidor que vai depender. Hoje a gente tem um modelo que seja um investidor para ser parceiro. A gente gostaria de um estrangeiro com know-how. Alguns grupos já fazem isso hoje-comentou o presidente, que a forma de administrar a SAF vai depender do investidor que aportar no time celeste.

- O modelo, a governança, vai variar conforme for. A gente já falou com alguns, que quer gerir o departamento de futebol todo. Não tem problema nenhum com isso. Se vier com dinheiro, está ok. Teve uns que falavam que querem com a gestão, porque entende que a gente conhece o mercado nacional e quer uma participação direta. E outros que querem colocar o dinheiro e a gente entrega o resultado. A forma como isso vai tocar, vai depender do investidor-explicou Sérgio.

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