Evolução ofensiva e segurança como marca premiam paciência, diz Carille

Vitória por 2 a 0 diante da Ponte Preta é o 26º jogo invicto do Corinthians na temporada, e os 12 do Brasileirão em que o time lidera fazem parte da soma. Calma foi preponderante

Jadson fez o primeiro gol do jogo
Luis Moura / WPP

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Pela segunda vez consecutiva no Campeonato Brasileiro, o Corinthians encarou uma retranca como adversária e conseguiu sair vitorioso. Depois da vitória simples diante do Botafogo, foi a vez da Ponte Preta sofrer 2 a 0 e ver o líder da competição abrir ainda mais vantagem na tabela de classificação. De acordo com o técnico Fábio Carille, comandante da quarta maior sequência invicta em 106 anos de história do clube, o resultado positivo é prêmio à paciência corintiana nos desafios que se apresentam.

- O Botafogo veio com essa ideia no nosso 1 a 0, continuamos rodando bem a bola, procurando o momento certo de infiltrar. É uma estratégia. O que o Kleina fez hoje (sábado) foi o que aconteceu no Paulista, jogar no nosso erro. Quando o adversário vem assim é ter paciência - diz o técnico do Corinthians, que vê sua equipe cada vez mais consolidada por duas razões: segurança defensiva como identidade e evolução do ataque como busca.


- Lá no começo deixei claro que daria segurança à equipe não tomando gols e ir aos poucos ajeitando a parte ofensiva. Estamos soltando mais o time. Hoje não considero um jogo bom, foi amarrado, catimbado, não gostei muito da qualidade, mas a defesa está sendo importante, deu confiança, a dupla de zaga se entende muito bem, volantes que agridem marcação e um goleiro em excelente fase. Sobre o ataque, é algo que requer tempo, entrosamento, conhecimento, e tem tudo para ficar melhor. Parte defensiva é mais fácil de organizar, apesar de que a resposta foi rápida.

Em 12 jogos do Brasileirão até o momento, o Corinthians soma 89% de aproveitamento, com dez vitórias e dois empates, além da vantagem de nove pontos na liderança da tabela de classificação. Além da impressionante campanha no torneio nacional, o Timão ainda foi campeão paulista neste ano e disputa a segunda fase da Copa Sul-Americana. 

São 21 gols marcados e cinco gols sofridos, o segundo melhor ataque e a melhor defesa do Brasileirão. O próximo desafio é o clássico contra o Palmeiras. O que mudar?

- Temos que chegar como chegamos, não jogar menos do que estamos jogando e se possível jogar mais. Será um jogo de muita concentração, de saber explorar. Podemos ficar 13 pontos à frente e precisamos aprender a jogar com isso, manter diferença de pontos. Mas vamos lá fazer um jogo intenso para conseguir um grande resultado.

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