Justiça suspende execução de dívidas trabalhistas do Botafogo

Cobrança de quase R$ 100 milhões, referente ao valor de débitos trabalhistas, foi suspendida; clube terá que depositar 20% de receitas mensais

Durcesio Mello - Botafogo
Durcesio Mello é o presidente do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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O Botafogo teve uma importante conquista fora de campo. Nesta quarta-feira, o Tribunal Reginal do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), representado por Edith Maria Correa Tourinho, suspendeu a decisão judicial que executou todas as dívidas trabalhistas do Alvinegro de uma só vez, em um valor que chegava perto dos R$ 100 milhões.

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Por outro lado, o clube foi obrigado a depositar 20% das receitas mensais até que uma nova determinação apareça para diminuir a dívida passiva envolvendo as ações trabalhistas do Glorioso. O portal "Esporte News Mundo" publicou primeiramente.

O clube, agora, respira aliviado, já que não terá que lidar com todos os débitos de uma vez só. O plano do Botafogo é criar um Regime Centralizado de Execuções (RCE), para criar uma espécie de "fila" e colocar, assim, que as dívidas sejam colocadas uma por vez - e não todas ao mesmo tempo, como é no Regime Especial de Execução Forçada (Reef), no qual o clube fora executado.

Portanto, o clube, ao direcionar parte das receitas mensais à Justiça do Trabalho, já estará quitando parte das dívidas trabalhistas com os credores. Serão pelo menos 60 dias neste formato.

Tudo isto começou porque o Botafogo foi retirado do Ato Trabalhista pela falta de pagamento das parcelas. Por conta da pandemia, foi autorizado que o clube adiasse as parcelas do meses de abril, maio, junho e julho do ano passado, mas em dezembro essa proposta caiu e o clube foi executado na Justiça.

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