Botafogo reencontra torcida diante do São Paulo, tenta amenizar pressão e deixar o Z4 do Brasileirão

Sem vencer há um mês, Alvinegro chega pressionado após a invasão de membros de torcida organizada ao Espaço Lonier. Luís Castro prega união para dar a volta por cima

Luis Castro - Botafogo
Luís Castro terá a tarefa de fazer o Botafogo reagir no Brasileirão antes dos reforços de julho (Vitor Silva/Botafogo)

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Depois de um bom início no Brasileirão, o clima no Botafogo se desgastou em virtude da sequência de maus resultados. Na última quarta-feira, membros de uma torcida organizada invadiram o Centro de Treinamento (Espaço Lonier) com o intuito de cobrar jogadores e o técnico Luís Castro. 

Em meio à pressão, o Alvinegro entra em campo nesta quinta para medir forças com o São Paulo, no Nilton Santos, às 16h. A equipe
tenta não só amenizar a crise, como deixar a zona de rebaixamento. O adversário, por sua vez, segue em ascensão na competição e atualmente ocupa a quarta colocação sob o comando do ídolo Rogério Ceni

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Sem vencer há cinco rodadas, os cariocas viram o desempenho cair e despencaram na tabela. Após entrar no G4 com o triunfo sobre o Fortaleza, o time da estrela solitária não venceu mais e foi parar no Z4 com o revés para o Avaí. O duelo foi marcado pela impaciência da torcida, que vaiou e teceu gritos de "time sem vergonha".

Com um mês para esquecer, o Botafogo viu o apoio incondicional se transformar em protestos. Nesta quarta, um grupo de membros de uma torcida organizada invadiram o Espaço Lonier, local onde o clube tem feito seus treinamentos, e tiveram acesso onde cinco atletas se recuperavam: Diego Gonçalves, Kayque, Lucas Fernandes, Del Piage e Victor Sá.

No momento, os jogadores ouviram as cobranças dos torcedores, que demonstraram toda insatisfação não só com os resultados como com o desempenho do time em campo. O clube carioca emitiu uma nota após o ocorrido em que repudia tais atos.

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Ainda durante a invasão, os torcedores se deslocaram para a porta do Espaço Lonier e dificultaram a entrada dos veículos dos jogadores. O policiamento teve que ser reforçado para garantir que os atletas pudessem entrar no local de treinamento.

Na aglomeração que tomou conta da entrada do CT, o técnico Luís Castro saiu de seu veículo para conversar com os torcedores. Horas depois, o português opinou sobre o episódio, por meio de vídeo, condenou qualquer ato de violência e pediu união para o Botafogo dar a volta por cima.

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Com toda pressão, Luís Castro tenta fazer o time reagir, ser mais organizado e efetivo em campo. Embora o projeto da SAF esteja em seu início, o recente rebaixamento e os anos de sofrimento longe das grandes conquistas pesam na visão da torcida. Caberá ao clube saber
administrar o mau momento e demonstrar força antes dos reforços prometidos para julho. 

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