‘Máquina de moer’ técnicos do Galo age outra vez com a demissão mais rápida do clube desde 2004

Dudamel não ficou nem dois meses no cargo. O recorde de demissão mais rápida do Atlético-MG ainda é de Mário Sérgio, que comandou o time em apenas nove partidas

Dudamel comemora com Di Santo o gol alvinegro, que deu a liderança do Estadual
Dudamel não suportou a duas eliminações seguidas do Galo na Copa do Brasil e Sul-Americana-(Bruno Cantini/Atlético-MG)

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A saída de Rafael Dudamel do Atlético-MG foi a mais rápida do Galo desde 2004, quando o clube mineiro demitiu Mário Sérgio com apenas nove partidas no comando da equipe alvinegra. Dudamel esteve à frente do Atlético 10 partidas e conseguiu 53,33% de aproveitamento. Foram quatro vitórias(Tupynambás,URT, Uberlândia,pelo Mineiro, e Unión Santa Fé, Sul-Americana), quatro empates(Campinense, Afogados, na Copa do Brasil; Tombense e Coimbra, pelo Mineiro) e duas derrotas(Unión Santa Fé, Sul-Americana, e Caldense, pelo Mineiro).

Além dos poucos jogos, Dudamel ficou apenas 52 dias à frente do elenco atleticano, não resistindo às duas eliminações seguidas do time na Sul-Americana e Copa do Brasil, com apenas uma semana de diferença.

O recorde de menos tempo no cargo ainda é de Mário Sérgio, ex-jogador, comentarista e uma das vítimas da tragédia da Chapecoense em 2016. Sua gestão no alvinegro de Minas durou do início de outubro até o fim de novembro, sendo substituído por Procópio Cardoso para salvar o Galo do rebaixamento.

Outras passagens “ a jato” pela Cidade do Galo foram do ex-goleiro Zetti, em 2007, que teve apenas 11 jogos no comando técnico do time; em 2008, ano do centenário, Alexandre Gallo ficou por 14 jogos e por fim, Roger Machado, que em 2017, que conseguiu pelo menos chegar ao fim do Estadual, vencendo o título daquele ano, mas logo deixou o cargo depois de 43 jogos, para a chegada de Rogério Micale, que também passou como um raio pelo clube atleticano, ficando apenas 12 jogos.

Desde 2018, na gestão Sérgio Sette Câmara, o Galo teve seis treinadores: Osvaldo de Oliveira, Thiago Larghi, Levir Culpi, Rodrigo Santana, Wagner Mancini e Rafael Dudamel, remetendo bem ao apelido do clube mineiro de “máquina” de moer técnicos.

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