Galo já conversa com empresas para administrar a Arena MRV

O presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, revelou que tem conversado com empresas e possíveis parceiros para gerir o futuro estádio atleticano

Arena MRV ainda tem pendências com órgãos municipais e estaduais
Próxima de sair do papel, arena do Galo já está pensando em como será gerida no futuro- (Reprodução/Atlético-MG)

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O presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, demonstrou otimismo para o início das obras da Arena MRV, que está na fase final dos trâmites burocráticos para liberar o empreendimento. Com esse cenário, o mandatário do Galo já iniciou tratativa com empresas e parceiros para gerenciar o futuro estádio atleticano.

-Estamos próximos, muito próximos, de assinar a documentação final para iniciar o estádio. Muito próximos mesmo. Estão faltando alguns detalhes, uma última análise lá na prefeitura, que já está sendo feita. A Multiplan já está pronta para iniciar os aportes, estamos terminando de ajustar umas questões burocráticas para o fluxo desse dinheiro. Mas quero crer que este ano já vamos receber a licença que nos autoriza a começar a fazer a terraplanagem e aí a obra vai seguir de vento em popa- disse o presidente.

Sette Câmara contou que está tendo conversas com empresas e outros empreendimentos que possam servir de modelo na futura gestão da Arena MRV.

-Já abrimos conversas com o pessoal que administra o Allianz Parque, que é muito competente. Num primeiro momento, era só para o Allianz Parque, mas agora eles têm uma empresa para administração de estádios. Existem outras empresas, como a própria BWA, que administra hoje o Independência e parece que está conversando com outros estádios também e poderia apresentar também uma proposta- disse.

A Arena MRV está com previsão de entrega para 2022 e com a aprovação do projeto de lei que autoriza modificar o uso do solo do terreno onde será construído o estádio, está apenas por uma documentação ambiental para que os trabalhos se iniciem.

O orçamento inicial está previsto em R$ 410 milhões, com R$ 250 milhões vindos da venda de 50,1% do Shopping Diamond Mall, R$ 60 milhões da MRV (pelos naming rights), R$ 100 milhões da venda de cadeiras cativas, sendo que o BMG já adquiriu 60% do lote de cadeiras. Porém, com os atrasos na obra e outros gastos extras, esse valor poderá subir pelo menos em R$ 50 milhões.

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