Queda precoce na Copa do Brasil afeta orçamento do Vasco, e planejamento deve ser realinhado

Cruz-Maltino projetava chegar até as quartas de final da competição, o que daria R$ 9,7 milhões de receita em premiações

Paulo Bracks, Barbieri e Abel Braga - Vasco
Bracks, Barbieri e Abel Braga são os responsáveis pelo futebol do Vasco (Daniel Ramalho/Vasco)

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A derrota nos pênaltis para o ABC, na semana passada, não afetou o Vasco apenas na questão esportiva, mas também na financeira. A queda precoce na Copa do Brasil, impactou diretamente no orçamento da temporada, já que o Cruz-Maltino esperava chegar pelo menos até as quartas de final.

Ao cair na segunda fase, o Vasco ganhou de premiação R$ 3,1 milhões. Se chegasse nas quartas de final receberia mais R$ 9,7 milhões. Caso conquistasse o título, o Cruz-Maltino ganharia R$ 91,8 milhões.

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Premiação de cada fase da Copa do Brasil 2023

1ª fase: R$ 1,4 milhão (grupo I), R$ 1,25 milhão (grupo II) e R$ 750 mil (grupo III)
2ª fase: R$ 1,7 milhão (grupo I), R$ 1,4 milhão (grupo II) e R$ 900 mil (grupo III)
3ª fase: R$ 2,1 milhões
Oitavas de final: R$ 3,3 milhões
Quartas de final: R$ 4,3 milhões
Semifinal: R$ 9 milhões
Vice-campeão: R$ 30 milhões
Campeão: R$ 70 milhões

REVISÃO NO ORÇAMENTO

Com menos R$ 9,7 milhões que estavam previstos de receita em 2023, o Vasco terá que realinhar o planejamento visando a próxima janela de transferências, que abre dia 3 de julho e fecha em 2 de agosto. O diretor de futebol Paulo Bracks revelou que vai se reunir com a alta cúpula da 777 Football Group, braço esportivo da 777 Partners, até maio, para discutir o orçamento. Como o LANCE! informou em novembro, o aporte de R$ 240 milhões previsto para 2024 pode ser antecipado para este ano. 

Esse montante faz parte do aporte de R$ 700 milhões que será feito pela 777 Partners na SAF até 2025. Para este ano está previsto uma injeção financeira de R$ 120 milhões.  

Dos 13 reforços, oito foram comprados pelo Vasco, comprometendo R$ 108,1 milhões do orçamento, já que muitas negociações foram parceladas. O planejamento atual prevê um gasto de R$ 130 milhões em contratações. No entanto, esse valor pode crescer, dependendo da avaliação do time e das possibilidades do mercado na segunda janela. A folha salarial atualmente gira em torno de R$ 7,5 milhões por mês, podendo aumentar para R$ 10 milhões após a chegada de novos jogadores.

É preciso se reforçar, já que a estimativa do Cruz-Maltino é terminar o Campeonato Brasileiro na 6ª posição. É a única competição que o Vasco tem pela frente na temporada. 

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