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Mazzuco assegura permanência de Abel Braga no comando do Vasco

Diretor executivo de futebol do clube afirma que dá confiança ao comandante e comenta clima com o elenco após derrota para o Goiás na Copa do Brasil

Vasco x ABC - Abel
imagem cameraAbel permanece como treinador do Vasco (Foto: Paulo Sergio/Agencia F8/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 13/03/2020
17:25

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O diretor executivo de futebol do Vasco, André Mazzuco, garantiu a permanência do técnico Abel Braga no cargo. Nesta sexta-feira, após a derrota por 1 a 0 para o Goiás pela Copa do Brasil, o dirigente admitiu o baixo rendimento da equipe, mas assegurou a confiança no trabalho. Abel comandou normalmente o treinamento do grupo nesta tarde. Antes da atividade, houve reunião com o presidente Alexandre Campello.

- É uma conversa que acontece naturalmente, independente do resultado. Nos frustramos ontem com a derrota, apesar de ter mais uma partida, não nos demos por satisfeitos. É discutido no primeiro momento e nos outros dias seguintes. Sempre acredito em continuidade de trabalho de todos, é uma forma de avaliar, corrigir e melhorar o que você está conhecendo. Quanto mais tempo você conhece, mais domina. Quando se trata de futebol, tem que ter sinergia e parceria. Queremos que dure o máximo possível, a chance de sucesso é maior. A partir do momento que entendermos que está prejudicando um dos lados, tem que terminar. Não estamos satisfeitos, mas a responsabilidade é dividida - disse, em entrevista coletiva no CT do Almirante.

- Como uma pessoa vai trabalhar se você diz que tal jogo pode ser o último? Não consigo entender, não é o caminho. Há uma avaliação de planejamento sempre. O Abel é um treinador exemplar, estamos insatisfeitos com o que vemos de trabalho, falando da direção, comissão, jogadores. Tem de melhorar. Temos um jogo importante domingo, é com portões fechados, então muda o ambiente. E quarta é uma partida decisiva. Esperamos que possamos ter melhoras. Tivemos uma conversa importante com os atletas. Cada um de nós extrair o máximo do que estamos buscando - completou.

Atualmente, o Vasco tem uma dívida com os jogadores referente a janeiro e a segunda parcela do 13º. Apesar de já ter passado o quinto dia útil de março, fevereiro, por acordo interno, vence apenas no próximo dia 20. Os direitos de imagem não estão sendo pagos desde setembro de 2019, mas apenas uma parte do grupo recebe esse valor. Com os funcionários contempla, para quem recebe acima de R$ 1.800, dezembro, férias, 13º e janeiro. Para os que ganham abaixo desse valor, férias, 13º e janeiro.

- É difícil colocar previsão. Havia uma muito otimista no final do ano passado. E ocorreu em termos de receita, mas o clube viveu um momento de penhoras e teve que fazer o uso do dinheiro. Não atendeu o que esperávamos. É difícil colocar previsão, tudo pode acontecer. O problema é antigo, procuramos sanar. Isso é prioridade. Enquanto isso não está regularizado, vira assunto no dia a dia. Temos a necessidade de estarmos focados em campo, esse grupo aqui é sensacional, eu não lembro de trabalhar com tanta gente que entendeu e comprou a ideia. Não sei dizer previsão. É um assunto de 24 horas por dia - avaliou.

No próximo domingo, o Vasco volta a entrar em campo em clássico contra o Fluminense, pela Taça Rio. Por conta da pandemia de coronavírus, o jogo terá portões fechados no Maracanã. Mazzuco lamentou, mas entendeu a medida tomada pelas autoridades para conter o surto da doença.

- O futebol, além de tudo, é entretenimento. A partir do momento que temos um evento desses sem público, muda tudo. Não é interessante. Independente dos problemas, trabalhamos para os jogos, queremos ter boas atuações e que o público goste. Vai ser um jogo sem a presença do público. Para quarta-feira vai ser melhor para nós porque estamos jogando fora. O Goiás tem uma torcida importante. Não vou dizer que traz benefícios para o Vasco, mas é um jogo sem pressão de torcida. Me preocupo porque o Brasil é o único país que não tomou medidas mais drásticas. Não temos tantos casos graves como em outros lugares, mas acho que a tendência é que haja uma paralisação na sequência. O trabalho segue. Acredito que não haja possibilidade de mudar para São Januário no domingo. Houve uma conversa informal, mas tem uma questão de estar em cima, utilização do VAR. Algumas coisas que o tempo não é hábil para isso - finalizou.

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